PAULO NOZOLINO, MAKULATUR, 2011

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Paulo Nozolino

Makulatur

Fotografia: Paulo Nozolino

Göttingen: Steidl / Outubro . 2011

Inglês / 18.5 x 26.2 cm / 20 págs.

Cartonado

ISBN: 9783869303277

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Paulo_Nozolino-Makulatur (2)

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Uma fotografia tirada ao pai, em 2008, na última vez que o viu vivo e mais tarde à sua mãe, horas antes de morrer, estão na raiz de “Makulatur”, que reflete o luto e a perda do artista. Makulator é uma resposta atmosférica e sincera para a morte dos pais de Nozolino. Usando o simbolismo simples, mas poderoso das fotografias leva-nos a através de uma escura viagem à relação de Nozolino com o passar dos seus pais. Esmagado e decrépito, ardido e rasgado, os sujeitos incham em nuance, fornecendo uma visão do olhar de Nozolino sobre a destrutiva e ainda poética natureza da morte.”

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Este é o trabalho mais pessoal de Paulo Nozolino.

Doze fotografias em seis dípticos. A perda, a raiva e a mácula. (…) Sóbria e contida, uma reflexão sobre a vida e a morte.

(Do press release)

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Paulo Nozolino, Makulatur, 2011

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“Makulatur”, editado pela Steidl, foi premiado com a medalha de prata pelo Deutscher Fotobuchpreis, em Estugarda, Alemanha, em 2011.

“Makulatur” esteve em exposição na Galeria Quadrado Azul, então no Largo dos Stephens, nº4, em Lisboa, de 24 de fevereiro a 21 de abril de 2011. Num pequeno compartimento criado na galeria, quadrangular, uma estreita entrada dava acesso à exposição: 6 dípticos, provas em brometo de prata sobre alumínio, 120 x 80 cm (cada). Pode ver aqui.

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Paulo Nozolino nasceu em Lisboa, em 1955. Com base em Londres, entre 1975-78, estudou fotografia e começou uma longa série de viagens pela Europa, América e Ásia. Viveu em Paris durante a década de 90. Bolseiro da Villa Médicis em 1994-5, publica “PENUMBRA” (Scalo 1996), resultado de doze anos de viagens pelo mundo árabe, com exposição em Lisboa no CCB. Recebe o Grand Prix de la Photographie, Vevey, Suiça em 1995 para trabalhar no projecto “SOLO”, uma incursão solitária sobre o estado da Europa, de Auschwitz a Sarajevo, premiado com o Oskar Barnack Award, Arles 1998. Em 1999 trabalha com Robert Frank no filme “San Yu” em Paris e parte em seguida para Macau onde concebe “FIM”, que expõe na Culturgest, Lisboa, 2002. A Maison Européenne de la Photographie, Paris, dedica-lhe uma exposição em 2001 intitulada “NADA”. Em 2005, uma grande exposição antológica é feita pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto e o livro “FAR CRY”, publicado pela Steidl recebe o Deutscher Fotobuchpreis, Stuttgart, no mesmo ano. Recebe o Prémio Nacional de Fotografia em 2006, pelo conjunto da sua obra. Em 2009 expõe “Bone Lonely” na Galeria Quadrado Azul em Lisboa e nos 40 Anos dos Rencontres d’Arles, em França. Vive e trabalha entre Lisboa e Paris.

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Atualizado em 24.10.2019.

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