ANTÓNIO BRACONS, CORUCHÉUS, LISBOA

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António Bracons, Coruchéus, Lisboa, 2020

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Em pleno coração de Alvalade, escondida do rebuliço e do trânsito, entre edifícios de habitação, fica a antiga Quinta dos Coruchéus, que deve o seu nome a um elemento arquitetónico de remate pontiagudo ou piramidal de uma torre, campanário ou de parte elevada de um edifício.

O espaço verde relvado e amplo, acolhe um espaço especial: o Centro de Artes Plásticas dos Coruchéus, projetado pelo Arq.º Fernando Peres e inaugurado em 3 de agosto de 1971. Em 1972 é inaugurado o bloco de ateliers municipais para artistas e no ano seguinte, em novembro de 1973, inaugura-se a Galeria Municipal Quadrum, um sonho da artista Dulce d`Agro, que foi a sua gestora ao longo de vários anos. Encerrou em 1995, reabriu em 1998, mas ao fim de poucos anos voltou a encerrar, e passou a ser gerida pela CML desde 2010, sendo considerada o laboratório da arte experimental portuguesa nas décadas de 1970 e 1980. Acolheu nomes da arte nacional, tais como Alberto Carneiro, Ana Hatherly, António Palolo, Ernesto de Sousa, Fernando Calhau e Helena Almeida, entre outros, e artistas estrangeiros como Vasarely, Karel Appel, Gina Pane, Ulrike Rosenbach e Dany Bloch.

O palácio veio a dar lugar à Biblioteca Municipal dos Coruchéus, que abriu portas em maio de 2013. Os ateliers acolhem um número significativo de artistas, que aí desenvolvem a sua atividade.

As árvores dão sombra à mancha verde envolvente, criando um espaço único.

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Pode saber mais sobre este espaço, aqui e sobre a inauguração aqui.

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