FÓTICA. UMA AVENTURA DA FOTOGRAFIA EM TORRES NOVAS, 2018
Exposição no Museu Municipal Carlos Reis, em Torres Novas, de 11 de novembro de 2018 a 3 de fevereiro de 2019.
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Fótica. Uma aventura da Fotografia em Torres Novas
Fotografia: Fótica / Texto: João Carlos Lopes, Mafalda Duarte Barrela
Torres Novas: Museu Municipal Carlos Reis / Outubro . 2018
Português / 21,0 x 29,7 cm / 20 págs.
Agrafado
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Este fascículo / folha de sala é o guia da exposição e um documento que permanece sobre a história da fotografia em Torres Novas, um instrumento de divulgação, de distribuição gratuita para quem visita a exposição ou o Museu.
Apresenta um pouco da história da fotografia, especialmente em Torres Novas. O primeiro estabelecimento é a Photographia Provinciana, de Augusto Oliveira d’Almeida, ainda no séc. XIX. Vários estúdios abriram naquela vila ao longo do século passado: o de
João da Silva, na segunda década do séc. XX e depois, nos anos 30 e seguintes, a Foto-Portugal, a Foto Orion, a Foto Aviz, o fotógrafo António Campos, a foto Marouço, sediada primeiro em Alcanena e depois em Torres Novas, a primeira, também, a oferecer um serviço de “reportagem”. “
Fernando Duque Simões (Torres Novas, 1931), com o seu irmão José Duque, abrem uma loja de fotografia, “DUO”, que, entre outros serviços, fazia reportagens de casamentos. Durou cerca de três anos e em 1951, fundam a FÓTICA, aliando a fotografia aos produtos de ótica, sendo o “primeiro oculista em Torres Novas”.
Situada inicialmente na Rua da Levada, próximo da sua localização atual, onde permanece como casa de ótica, na R. Alexandre Herculano, 20, para onde se mudou pouco tempo depois.
A Fótica, além da fotografia de estúdio e as reportagens de casamentos e festas, fazia ainda reportagem dos “grandes eventos públicos como procissões, atividades festivas e culturais, jogos de futebol e, de algum modo, acontecimentos que quebravam a normalidade de uma pequena vila de província dos anos 50 do século passado.”
Pela Fótica passaram fotógrafos como Pinto Barbosa, vindo de Lisboa, e Agostinho Alves dos Santos, António Pereira e João Bonito, mas o primeiro foi Fernando Duque Simões.
Em Julho de 2018, Fernando Duque Simões doou ao Museu Municipal Carlos Reis, de Torres Novas, um conjunto de cerca de 100 peças (câmaras fotográficas e de filmar, etc).
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Fótica. Uma aventura da Fotografia em Torres Novas
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Esta exposição, na pequena galeria de exposições temporárias do Museu, apresenta 30 câmaras dessa oferta e faz um enquadramento da história da fotografia – do seu aparecimento, em Portugal e em Torres Novas, incluindo a reprodução de algumas fotografias em painéis (seria bom ter alguns originais – se os há…).
Esta publicação é o catálogo / folha de sala da exposição, de distribuição gratuita aos visitantes, complementado com um desdobrável A5, de 4 páginas, com os dados técnicos e alguma descrição dos equipamentos expostos.
Eis como se pode valorizar um importante património, torná-lo acessível e conhecido da comunidade, pela mostra e divulgação!
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António Bracons, Alguns aspetos da exposição, 2018.
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Pingback: AGENDA . EXPOSIÇÕES . JANEIRO – MARÇO . 2019 | FASCÍNIO DA FOTOGRAFIA
Onde parará o espolio de Augusto Oliveira d’Almeida??? Em Alpiarça??? Jorge Resende jbgresende@gmail.com
Sr. Jorge Resende, obrigado pelo seu contacto. Não tenho qualquer informação sobre o espólio de Augusto Oliveira d’Almeida. Mas aqui fica a questão, caso alguém saiba e queira partilhar.
Se ao menos fosse possível encontrar uma foto de seu filho Augusto Castelão Oliveira de Almeida!… A Tuna Académica da Universidade de Coimbra na pessoa o Dr. Adamo Caetano da direção bastante agradeceria, visto se encontrarem a biograr os seus ex-tunos, e de Dr. Castelão Almeida nada possuírem. Como seu pai foi profissionalmente fotógrafo com lojas em diversas partes, Beja, Torres Novas, Alpiarça, daí este pedido e desejo de boa colaboração Jorge Resende
Quem souber ou conhecer alguma fotografia…