RODRIGO VARGAS, ECHOES

Integrou a exposição do Prémio da BF24 – Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, patente no Celeiro da Patriarcal, de 30 de novembro de 2024 a 19 de janeiro de 2025.

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O Ribatejo é uma região que conheço desde sempre, uma vez que tenho em si as minhas raízes. Desde cedo me deparei com as particularidades que esta engloba, mas também como isso, de certa forma, molda as pessoas que a habitam.

Ao procurar retratar o Ribatejo e os ribatejanos, de certa forma, apercebi-me da proximidade entre o espaço e quem o habita, bem como as ligações presentes de forma involuntária, mas bem vincadas. O título do projeto, Echoes, daí advém, simbolizando as similaridades/reflexos entre as pessoas e o espaço que habitam.

Este trabalho pretende ser uma exploração de uma região que ainda hoje me é natural, mas ao mesmo tempo estranha.

Reconheço-lhe um exotismo que me fascina, em parte pelo afastamen

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Rodrigo Vargas, Echoes

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A série “Echoes”, de Rodrigo Vargas, integrou a exposição do Prémio da BF24 – Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, que esteve patente no Celeiro da Patriarcal, de 30 de novembro de 2024 a 19 de janeiro de 2025.

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Rodrigo Vargas. Nasceu em Lisboa em 1986. O seu interesse pela fotografia começou como hobby, mas rapidamente ganhou uma dimensão que o levou a enveredar pela fotografia a tempo inteiro, a nível profissional. Participou em workshops de fotografia de rua com fotógrafos consagrados como Matt Stuart (Londres, 2019) e mais tarde com Stuart Paton (Lisboa, 2019).

Em 2020, com o intuito de começar a desenvolver projetos documentais, participou na Masterclass Narrativa, de Mário Cruz, onde desenvolveu o seu projeto Mouraria.

Em 2021 participou ainda no Curso de Fotografia Documental, lecionado por António Pedrosa, tendo no mesmo ano, vencido a bolsa Master em fotografia artística, do IPCI de Lisboa.

Em 2022, esteve presente na Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira.

Em 2023, foi distinguido nos Novos Talentos Fnac, na categoria de fotografia.

Profissionalmente, a sua ocupação maioritária é no projeto The Framers, tendo lecionado vários workshops de fotografia (2018, 2019, 2021, 2022 e 2023), conferências (2023) e também workshops de iniciação à fotografia.

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Sobre a BF24 – Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, regista a organização:

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Trinta e cinco anos volvidos desde a sua criação, em 1989, a Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira afirma-se hoje, em 2024, como o mais antigo evento de premiação exclusivamente dedicado à cultura fotográfica no nosso país, ostentando por isso um histórico assinalável ao nível da promoção da prática fotográfica portuguesa.

Apontada desde o início à revelação de novos talentos na área da fotografia artística, a Bienal apresenta uma matriz que partiu da estreita relação com as instituições de ensino artístico no âmbito fotográfico, para se projetar hoje, cada vez mais, na atenção à iniciativa individual dos artistas que fazem uso da fotografia numa perspetiva abrangente e transdisciplinar. Defensora do valor da descoberta e da avaliação da experiência visual que designamos como “fotografia”, a Bienal continua apostada em celebrar a liberdade e a ousadia do processo criativo, empenhando-se na consolidação de um programa cuja amplitude, dividida entre a premiação (Patriarcal) e a ação curatorial (Fábrica das Palavras, Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, Museu do Neo-Realismo, Museu Municipal de Vila Franca de Xira, Núcleo Museológico do Mártir Santo e numa segunda fase no Celeiro da Patriarcal), assegura à nossa cidade um estatuto de referência, no que à prática da fotografia contemporânea diz respeito.

Procurando chegar a todos os públicos, a exposição dos trabalhos dos finalistas candidatos aos Prémios (Bienal de Fotografia, Concelho de VFX e Tauromaquia) apresenta-se como resultado de uma criteriosa seleção elaborada por um Júri de Nomeação, constituído por Sofia Nunes, Pauliana Valente Pimentel e Cláudio Garrudo. Por sua vez, os premiados surgiram da decisão do Júri de Premiação, constituído por Bruno Sequeira, Ana Anacleto, Isabel Nogueira, José Maçãs de Carvalho e David Santos. A qualidade de cada uma das exposições individuais agora apresentadas no espaço expositivo do Celeiro da Patriarcal tem a assinatura dos artistas selecionados: Alexandre de Magalhães, Bruno Parente, Catarina Cesário Jesus, Daniel Malhão, Filipe Bianchi, Gonçalo C. Silva, Jorge Vale, Marcos Duvágo, Pedro Rocha, Ricardo Moita, Rodrigo Vargas e Rui Pereira.

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A agenda da BF24, no FF, aqui. Mais informação sobre a BF24 aqui (site).

Sobre esta e outras edições da Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, no FF, aqui.

Outras séries de Rodrigo Vargas no FF, aqui.

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