MARGAUX SENLIS, BITTER HONEY

Integra a exposição “Action for a Green Future I”, do IMAGO LISBOA Photo Festival, nas Carpintarias de São Lázaro, em Lisboa, de 28 de setembro a 31 de outubro de 2024.

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“Bitter honey” (“Mel amargo”) é um projeto documental sobre a experiência desafiante da apicultura contemporânea. Ao acompanhar apicultores por toda a França, Margaux Senlis procura criar um testemunho sobre o desaparecimento das abelhas através de uma série fotográfica com texturas suaves e tons sedutores como o mel. As causas do desaparecimento das abelhas são diversas e relacionadas: alterações climáticas, secas, parasitas, monoculturas e, claro, a utilização de certos pesticidas na agricultura.

Quando os pesticidas não matam diretamente as abelhas, enfraquecem-nas, tornando- as menos resistentes e menos capazes de combater doenças e parasitas, que são cada vez mais numerosos.

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Margaux Senlis, Bitter honey

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António Bracons, Aspetos da exposição, 2024

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A série de Margaux Senlis, “Bitter honey”, integra a exposição “Action for a Green Future I”, com curadoria de Rui Prata, do IMAGO LISBOA Photo Festival, encontra-se nas Carpintarias de São Lázaro, na R. de São Lázaro 72, em Lisboa, de 28 de setembro a 31 de outubro de 2024 (inicialmente prevista para 3 de novembro).

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Sobre a série “Action for a Green Future”, escreve o curador, Rui Prata:

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Ação para um Futuro Verde pretende ser mais um alerta contra a rápida degradação do planeta. Enquanto as políticas e comportamentos das atuais sociedades não forem revertidas em direção a um futuro mais sustentável, nunca serão demais as chamadas de atenção nesse sentido. Importa combater o aquecimento global através de atitudes que conduzam à redução dos gases de efeito estufa e promover hábitos de maior sustentabilidade essenciais às atividades humanas.

Na presente exposição encontramos um conjunto de trabalhos que abordam sobretudo consequências nefastas ao ambiente e à sobrevivência das espécies.

Acompanhando o trabalho de biólogos marinhos, Mandy Barker constrói um projeto onde nos revela o agonizar da morte lenta da Pardela de Patas Claras na consequência da ingestão de micro plásticos.

Originária da Islândia, Charlotta María Hauksdóttir fotografa há mais de duas décadas a sua terra natal, evidenciando os impactos profundos das alterações climáticas. O posicionamento da sua obra no centro do espaço expositivo, pretende enfatizar a grave situação do aquecimento global e consequentes degelos.

Através do projeto “Mel Amargo”, Margaux Senlis percorre grande parte do território francês para denunciar o crescente desaparecimento das abelhas, na sequência das monoculturas, secas e uso de certos pesticidas.

Finalmente, “Nas Hortas”, Fernando Brito realiza um mapeamento territorial que, colateralmente à sua ideia inicial, revela atitudes responsáveis na relação homem/ambiente através de uma ocupação espontânea do território e que comportam uma sustentabilidade ambiental.

Face ao agravar crescente das condições ambientais, todos, ainda que em pequena escala, devemos contribuir para um futuro mais verde. Reduzir o consumo de eletricidade, água e combustíveis fósseis, desenvolver hábitos de reciclagem, são pequenas atitudes que o planeta agradece.

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Pode ver a agenda das exposições e eventos do IMAGO LISBOA Photo Festival 2024, no FF, aqui.

Sobre outras exposições (dos vários anos), aqui.

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Cortesia: IMAGO LISBOA Photo Festival.

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