JORGE LIMA ALVES, O CADERNO EGÍPCIO, 2021

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Jorge Lima Alves

O caderno egípcio

Fotografia: Jorge Lima Alves

Edição do Autor / 2021

Português / 20,1 x 20,1 cm / 52 pp., não numeradas

Brochura / 50 ex.

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No seu “caderno egípcio”, Jorge Lima Alves leva-nos ao país das pirâmides, pelas fotografias que registou entre fevereiro e março de 2005. Mas a monumentalidade não está presente na sua obra: mostra-nos o ambiente da cidade, o movimento das pessoas, a sua vivência. Ao contrário de outras obras, em que o preto e branco define o olhar, a cor enche estas ruas e as reações das pessoas no seu quotidiano, perante uma câmara fotográfica estrangeira…

Não há texto n’ ”O caderno egípcio”. Lima Alves, para quem escrever faz parte da vida, aqui não escreve sobre a sua vivência ou sobre as suas sensações, mostra-as.

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Jorge Lima Alves, O caderno egípcio, 2021

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Jorge Lima Alves

Comprou a sua primeira câmara, uma Nikon FM preta com uma objetiva de 50 mm f1:4, em França, onde estava exilado há cinco anos, quando soube da Revolução de 1974, para vir de férias a Lisboa. Regressou definitivamente em 1976.

Foi jornalista na área da cultura (escrevendo sobre literatura, teatro, música) e durante 20 anos pertenceu aos quadros do semanário Expresso, onde foi editor da Cultura. Actualmente está reformado e, de vez em quando — cada vez mais raramente —, faz traduções literárias e escreve prefácios para livros.

A primeira grande viagem que fiz foi no ano 2000. Passei um mês inesquecível na Índia e desde aí, todos os anos, a minha mulher e eu, temos viajado imenso: China, Japão, Tailândia, Estados Unidos, Canadá, etc. Não sendo ricos, longe disso, poupamos no dia-a-dia para fazer estas viagens que se tornaram absolutamente essenciais para nós. Quando não podemos ir tão longe, por alguma razão, vamos mais perto: Roma, Veneza, Sevilha, Marselha, Munique, sei lá. Desde sempre, quando volto da viagem, imprimo as fotos que considero mais significativas e faço um álbum. Tenho duas caixas cheias deles: exemplares únicos que nunca mostro a ninguém, mas que vou folhear de vez em quando para meu prazer exclusivo. 

Quando veio a pandemia, veio-me a ideia de fazer versões digitais desses álbuns para ocupar o tempo. Depois comecei a pensar que talvez os pudesse partilhar e mandei imprimir um livro para experimentar. Com o tempo, tornou-se um vício: passo horas a rever as fotos e as notas que tirei nas viagens e a dar-lhes, no computador, a forma de um livro. Aprendi sozinho a paginar e a fazer as capas e hoje dá-me muito gozo fazê-lo. O propósito, como já percebeu, não é de todo ganhar dinheiro com isto, pelo contrário: gasto aqui o dinheiro que não posso gastar nas viagens por causa do Covid.

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Pode conhecer algum trabalho fotográfico e poético de Jorge Lima Alves, no seu blog, aqui ou no FF, aqui.

Para adquirir alguma zine pode contactar o autor pelo Messenger do Facebook ou o Instagram, onde utiliza sempre o seu nome.

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