JOSÉ VIEIRA MENDES, AQUI LISBOA: ANOS 80, 2021

Exposição no Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico, na Rua da Palma, 246, em Lisboa, de 30 de setembro de 2021 a 28 de janeiro de 2022.

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José Vieira Mendes

Aqui Lisboa: Anos 80

Fotografia: José Vieira Mendes / Texto: Sofia Castro

Lisboa: Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico / Setembro . 2021

Português, inglês / 21,0 x 29,9 cm / 24 pp (+ capa)

Agrafado / 250 ex.

ISBN: não def.

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Esta publicação é o catálogo da exposição que se apresenta no Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico, sendo distribuída gratuitamente aos visitantes.

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Sofia Castro, curadora, regista:

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A exposição “Aqui Lisboa: anos 80” revela imagens de Lisboa, num registo onde se realçam sobretudo as pessoas, as suas ações e os seus gestos.
O autor, expresso “apaixonado por Lisboa desde sempre”, selecionou estas imagens de um vasto conjunto realizado entre 1982/83 capturado pela sua primeira câmara fotográfica reflex, 35 mm que ainda conserva.

Esta mostra fotográfica retoma de certa forma, o quotidiano e vivências da cidade neste período de tempo, na perspetiva do olhar de quem “… acordava de madrugada e deambulava pela cidade, para fotografar alguns bocados duma Lisboa, que ia resistindo com dolência ao fulgor dos anos 80 e ao impulso das mudanças dessa década fulgurante, logo após a Revolução de Abril.”

José Vieira Mendes em 1982/83 estava a fazer o curso no Instituto Português de Fotografia, aproveitava os tempos livres para passear pela cidade com a sua câmera e fotografar…

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José Vieira Mendes, Aqui Lisboa: Anos 80, 2021

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António Bracons, Aspetos da exposição, 2021

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A exposição de José Vieira Mendes, “Aqui Lisboa: Anos 80” pode ser vista no Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico, na Rua da Palma, 246, em Lisboa, de 30 de setembro de 2021 a 28 de janeiro de 2022.

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António Bracons, José Vieira Mendes, 30.09.2021

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José Vieira Mendes. Nasceu em Lisboa, em 1960. Jornalista, critico e programador de cinema. Fotógrafo por intuição licenciado em Comunicação Social e pós-graduado em Produção de Televisão pelo ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Foi director-fundador da PREMIERE (revista de cinema).  Realizou e continua a fazer reportagens escritas e fotográficas sobre festivais de cinema e rodagens de filmes. É comentador e crítico em programas de televisão sobre cinema, primeiro na TVI e de há uns anos para cá na RTP.

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As fotografias, levam-nos a reencontrar-nos, a reconhecer-nos, pelas semelhanças, pela nossa história, pela nossa memória. Gostamos de nos descobrir, de nos encontrarmos.

A fotografia que abre a exposição, um casal à beira-Tejo, o Tollan ao fundo, na primavera de 1983, levou a que um filho ‘reconhecesse’ os pais, Helena e Joaquim, e a família veio a encontrar-se com o fotógrafo, na exposição. Quem conta é João Pedro Pincha, no artigo «Era um domingo de sol em Lisboa» / «Namorar num domingo de sol em Lisboa» (edição digital / impressa), no jornal Público, de 26.12.2021, pode ler aqui (ou abaixo).

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Entretanto no dia da publicação referida, um outro casal, Isabel e Armando, reconheceu-se nas pessoas fotografadas e contactou também o fotógrafo, eram eles quem estava na fotografia. Fica a dúvida de quem tem razão, e o Público está a investigar. João Pedro Pincha, regista no artigo «“O que uma foto faz”», no jornal Público, de 11.01.2022, pode ler aqui (ou abaixo).

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Cortesia do Autor.

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Atualizado em 10.01 e em 11.01.2022.

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