AAVV, PÚBLICO. 30 ANOS DE FOTOGRAFIA, 2020
A 5 de Março de 2020 o jornal Público completou 30 anos (5 de Março de 1990 – 2020). Exposição em Viseu, na Casa da Calçada, em breve.
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Público. 30 Anos de Fotografia
Fotografia: Adriano Miranda, Manuel Roberto, Nelson Garrido, Paulo Pimenta, Daniel Rocha, Rui Gaudêncio, Nuno Ferreira Santos, Miguel Manso, Sérgio Azenha, Enriq Vives-Rubio, Alfredo Cunha, Luís Vasconcelos, Paulo Carriço, Pedro Cunha, Luís D’ Orey, David Clifford, Mário Marques, Miguel Silva, Miguel Madeira, Dulce Fernandes, Carla Carvalho Tomás, Luísa Ferreira, José Manuel Ribeiro, Rui Gageiro, Bruno Portela, Bruno Rascão, Hugo Delgado, Luís Ramos, Paulo Ricca, José Rocha, Adelino Meireles, Carlos Lopes, Fernando Veludo / Textos: Manuel Carvalho, Fátima Lopes Cardoso, Adriano Miranda, João Pedro Pincha / Comissários: Lara Jacinto, José Soudo e Luís Filipe Catarino
Porto: Público – Comunicação Social, SA / Março . 2020
Português / 28,8 x 28,2 cm / 420 págs.
Cartonado com sobrecapa (4 sobrecapas diferentes) / 3.000 ex.
ISBN: 5602227309888
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No passado dia 5 de março de 2020, o jornal Público completou 30 anos de publicação em papel – depois de 1995 também em edição online. A comemorar este aniversário tiveram lugar diversos eventos, como a oferta do jornal no dia, que incluía um caderno especial ou a edição deste livro, que reúne cerca de 520 fotografias, que testemunham os últimos 30 anos da história de Portugal e do mundo.
O livro, apresentado no âmbito das comemorações no Museu da Eletricidade / Fundação EDP, em Lisboa, no dia 5 de março, foi distribuído pelos quiosques no dia 9.
O Público é um jornal para o qual a fotografia assume uma grande importância: quer a nível do fotojornalismo, acolhendo uma equipa de fotógrafos com uma visão própria, individual, que distingue a fotografia publicada e que, conjuntamente desenvolvem projetos autorais, quer pela divulgação que faz da fotografia nacional e internacional, especialmente nos suplementos “P3” e “Ypsilon”. Assim, não é de espantar que este aniversário seja destacado com a edição especial de um livro de fotografia.
As fotografias estão identificadas com o ano, o autor e o evento. Estão organizadas de acordo com os 30 capítulos em que o livro se sequência, identificados por verbos, ações, destacados cada um de uma frase / citação: acolher, ousar, sobreviver, vibrar, crescer, sonhar, deleitar, imaginar, homenagear, desfrutar, amar, representar, libertar, pensar, idolatrar, defender, esperar, resistir, brilhar, trabalhar, lembrar, desafiar, enfrentar, aconchegar, superar, dividir, habitar, equilibrar, cuidar e celebrar.
E é isso que este livro faz: celebrar a vida, celebrar a memória, celebrar o fotojornalismo!
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Publicidade do Público ao livro, apresentando as 4 sobrecapas disponíveis.
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Permito-me destacar alguns trechos dos textos que enquadram a obra.
Manuel Carvalho, diretor do jornal, assina o artigo:
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Fotografia do PÚBLICO: o que se esconde para lá do óbvio?
Na primeira vez que o PÚBLICO apareceu nas bancas dos jornais, a sua capa mostrava-nos Álvaro Cunhal fotografado de costas, com uma camisola simples, um ar descontraído sublinhado pelas mãos nos bolsos, a caminhar para uma zona de penumbra que sugeria mistério e incerteza. O título da manchete dizia: “Cunhal: resistir até ao fim.” Numa época em que o comunismo desabava no seu solar soviético, por cá o líder histórico do PCP recusava a organização de um congresso que pudesse acolher os sinais dessa viragem histórica. A fotografia captada por Alfredo Cunha acentuava essa obstinação, mostrando-nos Álvaro Cunhal numa pose de absoluta confiança e normalidade em passo certo para uma zona de penumbra.
Essa capa inaugural mostra uma forma de olhar o país e o mundo que, por estes dias, celebra 30 anos. Vista à distância, serve simbolicamente como o manifesto de uma escola de fotojornalismo que, evoluindo, jamais deixou de reflectir uma matriz estética e, essencialmente, um pensamento. Para o PÚBLICO e para a sua extraordinária equipa de fotojornalistas, a imagem sempre recusou assumir um carácter acessório, óbvio ou complementar da realidade. A fotografia sempre foi cultivada como algo que exprime dimensões que nem sempre as palavras conseguem alcançar, nem os artifícios do momento permitem perceber. Se o PÚBLICO se assumiu como um projecto contemporâneo de ler o mundo, a sua fotografia mantém desde as origens a preocupação de o mostrar nas suas facetas menos óbvias, mais subliminares, mais estimuladoras de ideias ou de percepções que não se esgotam no instante.
É por isso que, ao pensarmos numa edição com uma selecção de fotografias captadas pelos fotojornalistas do PÚBLICO nestas três décadas, não nos moveu apenas o registo dos factos, das pessoas ou dos acontecimentos que levámos ao conhecimento dos nossos leitores (…) Há na lógica das escolhas feitas pelos próprios autores uma clara preocupação estética e uma maneira de sugerir momentos que, com o tempo, se cristalizaram como momentos que desencadearam mudanças ou criaram tendências. Um jornal tem de ser sempre um reflexo do dia ou dos dias em que se pensou, escreveu, fotografou e editou; mas no caso do PÚBLICO é também um espelho de vagas de fundo que por vezes demoram semanas ou meses até se tornarem claras.
Para que esta forma de fazer jornalismo se torne credível e seja validada pelos leitores, é preciso bem mais do que inteligência. É indispensável que haja talento. (…) Fotografar um bairro pobre pode fazer-se pela exibição de sinais tradicionais da miséria, ou através de um velho televisor abandonado num cenário cujo pano de fundo são prédios degradados e ruas com lixo. Entre o óbvio que se apaga na espuma dos dias e o imperceptível ao primeiro olhar que nos pode sinalizar realidades profundas e duradouras, sempre preferimos a segunda opção.
Foi com esse esforço e esse olhar que o PÚBLICO produziu muitas das imagens que depois de 1990 se tornaram símbolos icónicos de um acontecimento, de um tempo, de um rosto, de uma geração. (…)
Este livro (…) é por isso uma forma de sistematizar as nossas memórias e de as colocar ao dispor dos nossos leitores. Mais do que um repositório que regista os marcos de uma determinada linha do tempo, é um testemunho dos nossos olhares sobre alguns dos seus acontecimentos marcantes ou das pessoas que lhes deram densidade e História. É também uma sincera homenagem à dedicação e talento de dezenas de fotojornalistas que moldaram uma escola de fotografia e ajudaram o PÚBLICO a construir-se como é no cenário da imprensa nacional. (…)”
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Fátima Lopes Cardoso, é jornalista, doutorada em Ciências da Comunicação, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da Universidade Nova de Lisboa, investigadora do ICNova (Instituto de Comunicação da Nova) e docente na UAL, escreve sobre a história do fotojornalismo:
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O olhar que impulsionou a mudança no fotojornalismo português
Nos últimos 30 anos, a fotografia de imprensa viveu mudanças notáveis, em Portugal. Confinada a ser um elemento pictórico meramente ilustrativo ou, no caso de alguns jornais, provocador, a imagem fotográfica derrubou a “tirania da palavra” que perdurava desde os primórdios da história do jornalismo e conquistou o direito de se impor na página do jornal. Texto, foto e design gráfico passam a viver em simbiose, formando o triângulo perfeito no jornalismo.
No epicentro da revolução, está o jornal PÚBLICO. Como a maioria dos fotógrafos portugueses admite, foi uma “pedrada no charco do fotojornalismo nacional”. Directa ou indirectamente, a fotografia do PÚBLICO teve o poder de gerar fortes alterações na maneira como as organizações jornalísticas entendiam a editoria de fotografia, mas também na função que a imagem exercia na própria página do jornal. O editor de fotografia passou a escolher a foto que iria acompanhar cada artigo e não o responsável de cada secção do jornal, o editor de fecho ou o director, como acontecia na produção noticiosa até àquele momento. Nenhum artigo de destaque poderia ir para página sem fotografia – excepto nas situações em que a ilustração ou infografia se revelasse uma melhor opção editorial. Se o entrevistado fosse esquivo a câmaras e não quisesse ser fotografado, a entrevista não se realizava.
A metamorfose que se viveu só foi possível graças à confluência de gerações que combinou o saber e o forte sentido jornalístico dos mais experientes com noções estéticas aprimoradas de jovens recém-formados em cursos especializados de fotografia. A uni-los parece ter estado sempre a vontade de fazer bem e diferente. A singularidade do olhar dos fotógrafos do PÚBLICO tornou-se de tal forma reconhecida que, entre a classe, sempre que alguém fazia um registo fotográfico mais ousado que recorria a linhas oblíquas para criar a sensação de dinamismo ou movimento, se dizia que era uma “fotografia à PÚBLICO”.
(…) o que muitos ignoraram é de onde vinha e vem a força única que distingue a equipa de fotografia do PÚBLICO: um olhar próprio depurado, que não tenta ser igual a ninguém e, acima de tudo, um forte sentido humanista, que recusa a invasão e deixa respirar os silêncios da imagem. Inspirando-se no melhor da fotografia internacional, mas sem abdicar do olhar individual, (…) o que se constata é que o fotógrafo esteve em consciência no acto fotográfico. Apesar de pensar e de assumir diversas decisões antes de carregar no botão do obturador da câmara, não deixa que a sua presença interfira no instante de observação, assim que a fotografia é publicada, preservando, mesmo que inexplicavelmente, a condição necessária à comunicação: a “invisibilidade do fotógrafo”. E entre o fluxo visual dos dias, há imagens que nos obrigam a parar. Aqueles segundos de contemplação transformam-se num acto de consciência. Quem olha o acontecimento ou a pessoa retratada é o leitor, mas quem sugere que realidades valem ou não a pena observar é o fotógrafo. As experiências visuais são partilhadas, indicando leituras no tempo certo e que só a imagem sem movimento permite.
Com o PÚBLICO, percebemos por que a fotografia é a mais poderosa das linguagens visuais e um instrumento essencial de construção da memória colectiva. Não é apenas, como escreveu a ensaísta Susan Sontag, por armazenar o mundo e nos obrigar a estar sempre em contacto com o que acontece à nossa volta, evitando que nos alienemos da realidade, mas (…) se é verdade que “as fotografias não podem gerar posições morais, podem reforçá-las e contribuir para consolidar as que se iniciam”.
(…) No fundo, deixar que a fotografia nos mostre que existem muitas outras realidades para além da nossa. Porque é, segundo Sontag, na obra Ensaios sobre Fotografia, este “mundo das imagens que se propõe sobreviver a todos nós”.
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O fotógrafo Adriano Miranda homenageia os fotógrafos do Público, e traz presente de modo especial 3 fotógrafos que já partiram [notas do autor do FF]:
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Os 33 operários de fotografias
Jorge tem um olhar calmo. Velho e curvado, sentia-se o peso da vida difícil. Agora, com uma magra reforma, a vida era mais penosa. Jorge resistiu sempre. Abre a porta da sua casa. Gentilmente. O chão é de entulho de pedras e tijolos partidos. Um qualquer resto de uma obra de requalificação. A cozinha quase não tem telhas. O céu deixa-se adivinhar. No cubículo que é o seu quarto, só cabe a cama de casal. Jorge diz que tem muito frio. Dorme sozinho, com imensos cobertores. Do que resta do telhado entra frio ou calor. Entra chuva, granizo, vento e um gato de vez em quando. Não tem casa de banho. No pátio a cheirar a ruína, uma porta estreita leva-nos a um duche e a uma sanita. Jorge diz que foi o senhorio que, por caridade, o deixou erguer as bolorentas paredes. Gastou uma fortuna. Mas agora toma banho de água quente. Quando tem dinheiro para comprar uma botija de gás.
De olhos bem abertos, Joana está incrédula. Só pensa que a história do senhor Jorge tem de ser contada. Vai à mochila e tira a máquina fotográfica. Quase não sabe por onde começar. Cada imagem que faz é pensada. É sofrida. O Jorge olha com vergonha. Joana pede-lhe para se sentar. Jorge senta-se. Joana fotografa-o como um rei. A brotar dignidade. Jorge sorri, no meio do vendaval de miséria.
Jorge é um de milhões. É mais um. Joana (nome apenas indicativo, podia ser outro qualquer) é uma contadora de histórias. Uma fotógrafa jornalista. É sempre difícil ter que fazer da sua máquina fotográfica a sua confidente. Cada dia é um dia diferente. Nunca sabe o que vai ver. Com quem vai falar. Que história o dia lhe reserva. Histórias alegres e de felicidade. Histórias de vitória. Histórias de desumanidade e tristeza. Histórias de morte. E a fotografia vai ficando. Demolidora de consciências. Fica no papel, impressa com boa tinta. Para nos deixar memória. Voa nas novas plataformas digitais. Torna-se viral. Letal. Na rapidez de um milésimo de segundo. Estremece o mundo. O país. O bairro. E depois? E depois. O amanhã. A contadora de histórias continua.
Repousa o corpo dorido. Fuma um cigarro. Vê as “últimas” no smartphone. Enterra a cabeça na almofada. E tantas e tantas fotografias lhe invadem o pensamento. As que fez e as que não fez. O que viu e o que sentiu. E o que ficou por contar.
(…) O nosso fotojornalismo, o do PÚBLICO, ganhou identidade. Marca. E dignidade, acima de tudo. Hoje, a par de excelentes textos, de vibrantes infografias, de vídeos acutilantes, lá está a fotografia a marcar ritmo, num diálogo desconcertante. Um diálogo com o leitor. O leitor que pára. Contempla. E pensa. A fotografia a cumprir o seu papel primordial. A tocar o coração. A despertar caminhos.
(…) Trinta e três operários que construíram milhares e milhares de fotografias impossíveis de serem contabilizadas. (…) De Portugal. Do mundo. Podiam ser outras. Muitas mais, tão grande é o nosso património. Felizmente.
Luís D’Orey [+ 07.09.2003, 46 anos]: a astúcia era uma das suas principais características. Como naquela tarde em que um homem se barricou na RTP, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa. Foi o único fotojornalista, no meio de tantos, a conseguir fotografar, na rajada dos poucos segundos, o homem a entrar no carro da Polícia Judiciária. Mário Marques [+ 04.08.2003, 46 anos]: a calma era uma das suas principais características. Como naquele dia em que encontrou a cegonha eletrocutada junto a um poste de alta tensão que provocou um apagão na zona Centro do país. David Clifford [05.07.1974 – 22.06.2015]: a irreverência era uma das suas principais características. Como naquelas loucas viagens de Renault 4L pela Ásia a fotografar a vida e a alegria. Camaradas. Do peito. Da saudade. Aqui em baixo, lutamos todos os dias, pela nossa fotografia. A fotografia da fraternidade e da dignidade. O que vocês aprenderam e nos ensinaram.
Viva a fotografia!”
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A encerrar o livro, o texto de João Pedro Pincha partilha uma história e reflete sobre a importância da fotografia:
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Solas que queimam, histórias que ficam
A imagem é esta: uma porta de carro escancarada, o fumo a entrar lentamente e um tipo quase no meio das chamas com um lenço em volta do nariz e da boca. É o terceiro ou quarto dia de um grande incêndio em Monchique, no Algarve, que se vai insinuando por terrenos teimosos de percorrer, elevações e vales cheios de bom combustível que as chamas levam adiante quase sem esforço.
(…) Por aqui não se vêem civis, apenas malucos que vão avançando com o carro de bombeiro em bombeiro, pelo caminho acima, até que um se atravessa e diz: “Daqui não passam! O fogo está já ali!”
O homem da máquina fotográfica sai disparado, era mesmo isto que procurava. Lança-se para uma zona onde a terra já está queimada e talvez sinta o calor a entrar-lhe pela sola das botas. Dispara incessantemente, para um lado e para o outro, enquanto o lenço que lhe protege a cara vai deslizando. Passam-se assim uns bons dez minutos em que ao jornalista redactor pouco mais resta do que olhar para a cena que se desenrola e tirar notas mentais – escrevê-las é impossível. Há uma vaga noção de perigo que é largamente suplantada pela vertigem, pelo pulsar. O fotojornalista sente-o, sem dúvida. Agora já mal se vê, parece ter-se embrenhado na neblina.
Regressa passado um pouco (…). Mas, para o homem da máquina, a história é outra: se não tem aquilo, não tem nada. O seu momento da vertigem é aquele e não outro, é o ter a realidade a passar-lhe à frente.
Isto é aterrador, palavra de honra. Enquanto escrevo este texto, (…) parece-me que o coração falha um batimento, só de pensar na pressão do milissegundo. É disso que se trata: fracções ínfimas de tempo em que se exige uma decisão. Cruzes, credo.
Não digam a um fotojornalista do PÚBLICO o que ele deve fotografar. Ele sabe muito bem. Irritar-se-á quando não conseguir, teimará em persistir e fará espalhafato se for bem-sucedido. Não está a ser gabarolas, mas a exibir um merecido orgulho por saber que vai transmitir ao leitor o melhor de si.
(…) E então, de repente, opera-se um fenómeno inexplicável em que o pensamento se torna fluído e permite antever algo apresentável como resultado final. É também nesse momento que o fotojornalista se apercebe de que até tem por ali umas quantas fotografias de grande nível e que, talvez, uma delas venha a perfurar a camada do quotidiano para se instalar na memória colectiva.
Essas, as que todo um povo sabe reconhecer, são raras e muitas vezes involuntárias. Que caminhos seguem para se tornarem tão icónicas? Ouvindo o repórter fotográfico, ninguém diria que chegariam a esse estatuto. Ele bem sabe o material que tem em mãos, talvez até pense de si para si que afinal o trabalho até lhe correu bem, mas não se arriscará a apostar numa fotografia que salte da página do jornal para a página da História. Ele sabe lá. Ninguém sabe.
(…) Quando uma fotografia consegue reproduzir tão bem ou melhor do que um texto uma determinada realidade, provocando uma qualquer reacção na sociedade para quem os jornalistas trabalham, então deixou de ser do simples repórter que sentiu os pés em brasa no meio da terra queimada. Tornou-se um património de um país, da Humanidade.
No PÚBLICO, felizmente, temos muitos casos desses. Um brinde a isso.”
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AAVV, Público 30 Anos de Fotografia, 2020
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A exposição comemorativa, “30 anos de Fotojornalismo do PÚBLICO”, estará patente em Viseu, na Casa da Calçada, em breve.
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