ANTÓNIO BRACONS, VENEZA, 2019 – 1

.

.

.

Este slideshow necessita de JavaScript.

António Bracons, Veneza, 08.2019

.

.

Um dia em Veneza.

Como se chegasse para conhecer a cidade. Não chega. É apenas para um primeiro sentir…

Chego de comboio à Estação de Santa Lúcia, à beira do Grande Canal. O Mar Adriático beija-lhe os pés em toda a sua extensão, a Lagoa de Veneza.

A Cidade Sereníssima conhece-se caminhando. E quantos a percorrem diariamente! Cerca de 60.000 pessoas residem efetivamente na cidade antiga, que é cruzada pelos múltiplos canais. Muito mais turistas a percorrem em cada dia…

Saio da Estação de Santa Lúcia, em frente o Grande Canal e a Chiesa (Igreja) de San Simeon Piccolo. Atravesso a Ponte degli Scalzi e sigo pelas ruas estreitas, passo pela Chiesa di San Simeone Grande, passo pelo Campiello do mesmo nome e prossigo. Uma sinalética constante aponta “Per Rialto” e “Per S. Marco”.

Os edifícios apoiam-se quer no terreno, quer em estacaria de madeira, elevando-se vários pisos, ocupando um espaço que é reduzido, precioso. Por isso, individualmente ou em conjunto, quase se encostam: em tantos casos não distam mais de um ou dois metros entre si, esse é o espaço dos caminhos. Por vezes, prosseguem em galeria sob os pisos superiores do edifício. Frequentemente continuam por uma ponte sobre os múltiplos canais que constituem uma rede de circulação quase tão ampla como os caminhos pedonais. Outros desembocam nos próprios canais. Neles, gôndolas (especialmente para os turistas) e outros barcos fazem a ligação fluvial.

Em Veneza não há automóveis, há barcos.

Sigo entre caminhos e canais…

.

.

.