ANTÓNIO BRACONS, BLOCO DAS ÁGUAS LIVRES, LISBOA, 2019
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António Bracons, Bloco das Águas Livres, Lisboa, 2019
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A exposição “Desvio”, em Junho, levou-me ao Bloco das Águas Livres, na Praça das Águas-Livres, em Lisboa.
Há qualquer coisa de especial no edifício, no seu traçado, no espaço, visto de fora. O passeio ondulado de mar, a pala elevando-se, os espaços brancos e claros dos ateliers abrigado pela pala…
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O Bloco das Águas Livres é projeto dos arquitetos Nuno Teotónio Pereira e B. Costa Cabral, “surge no âmbito da proliferação de prédios de rendimento em Lisboa na década de 50, assumindo-se como uma obra inovadora pelas soluções formais, tipológicas e programáticas que desenvolve, assim como uma obra de transição, pois em oposição a um nacionalismo ainda presente nas soluções arquitectónicas, adopta códigos do movimento moderno já numa fase de maturação, que ultrapassou os estritos princípios funcionalistas do mesmo. Classificado como Monumento de Interesse Público, foi concebido à semelhança de uma pequena comunidade com serviços e espaços comuns (lavandarias colectivas, garagem para os moradores, sala de condomínio no terraço, entre outros), onde o fogo apresenta uma organização interna mais versátil e informal, revolucionando o próprio conceito de estar e receber. Trata-se de um imóvel de programa misto, habitação, escritórios e comércio, cujo sistema distributivo é feito através de galerias de acesso aos serviços e ruas interiores nos dois primeiros pisos dedicados ao sector terciário.” (CM Lisboa, aqui).
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Pode ver a exposição “Desvio”: Margarida Rego, aqui; Bruno Parente, aqui; Ricardo Junqueira, aqui e Sandra Lourenço, aqui.
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Estas fotos aumentaram-me a vontade de conhecer o Bloco das Águas Livres in loco. Obrigado.