MANUEL CASIMIRO, VER COM UM OLHO, SENTIR, PENSAR COM O OUTRO, 2019

A propósito da exposição “Da história das imagens”, patente na Fundação Arpad Szenes — Vieira da Silva, na Praça das Amoreiras, 56, em Lisboa, de 17 de janeiro a 17 de março de 2019.

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Manuel Casimiro

Ver com um olho, sentir, pensar com o outro

Fotografia: Manuel Casimiro / Entrevista e texto: Isabel Lopes Gomes

Porto: MUI-Concept / Janeiro . 2019

Português / 16,6 x 23,1 cm / 80 págs.

Brochura / 750 ex.

ISBN: 9789899758513

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Manuel Casimiro-Ver com um olho (1)

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Este livro surge no âmbito da exposição “Manuel Casimiro. Da história das imagens”, a qual reúne cerca de 100 obras em torno da imagem fotográfica, que o artista tem vindo a desenvolver desde os anos 70. Não sendo propriamente um catálogo da exposição, no sentido estrito do termo, reproduz algumas das imagens expostas (e outras) e inclui uma entrevista da curadora, Isabel Lopes Gomes, a Manuel Casimiro e um ensaio que toma o nome da exposição.

Manuel Casimiro utiliza a fotografia de diversos modos: a fotografia em si, como documento, utilizando uma imagem ou uma sequência para criar uma série ou intervindo sobre imagens de outros autores: cartazes, postais, fotografias.

Para Isabel Lopes Gomes:

“Esta é uma oportunidade para conhecer outra faceta da obra de Manuel Casimiro, artista que explora várias expressões e vários media, como a escultura, pintura, desenho, instalação, filme e fotografia.

Em 1986, a convite da Direcção dos Museus de Nice, Casimiro expôs no Museu de Beaux-Arts Jules Chéret na mostra Peindre Photographier, a par de artistas que também usam a fotografia como médium, como Robert Rauschenberg, Annette Messager e Christian Boltanski. Em Portugal, o reconhecimento do seu contributo está ainda por fazer, embora as suas mais importantes séries fotográficas tenham sido realizadas entre 1972 e 1988, constituindo um corpo de trabalho indispensável à compreensão da Arte Portuguesa deste período no que concerne à utilização do médium fotográfico pelos artistas portugueses.

Destacam-se as séries A Cidade (1972); Projecto Praia da Luz (1974); Projecto do Porto de Nice (1976); Auto-Retratos (realizados desde 1977, nomeadamente a série Moi, je n’existe pas); Le Cauchemar, de 1980 e Vénus e o Amor, de 1988). Será ainda apresentada a obra Quilleboeuf à l’embouchure de la Seine de Turner, de 1981-1982, da Colecção de Serralves, que constitui um momento singular no percurso de Manuel Casimiro e na relação que a arte portuguesa desse período formulou para com o uso da imagem e que evidencia questões fundamentais no novo modo de a usar, como a serialidade, a relação com o cinematográfico, a inscrição do reprodutivo e a estética apropriacionista.”

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Manuel Casimiro, Ver com um olho, sentir, pensar com o outro, 2019

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A exposição “Manuel Casimiro. Da história das imagens”, com curadoria de Isabel Lopes Gomes, encontra-se patente de 17 de janeiro a 17 de março de 2019 na Fundação Arpad Szenes — Vieira da Silva, na Praça das Amoreiras, 56, em Lisboa.

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António Bracons, Aspetos da exposição, incluindo Diaporama (fragmentos) e Explicação, 2019

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