FEIRA DO LIVRO DE FOTOGRAFIA DE LISBOA 2018. EXPOSIÇÃO DAS MAQUETAS (DUMMIES)

A Feira do Livro de Fotografia de Lisboa – Lisbon’s Photobook Fair, tem lugar de 23 a 25 de novembro de 2018, no Arquivo Municipal de Lisboa – Fotográfico, na R. da Palma, 246, em Lisboa. Dia 23.11, das 17:00 – 21:00, dia 24.11, das 14:00 – 21:00, dia 25.11, das 14:00 – 20:00.

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Cartaz PT-feira-2 ok

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Nesta publicação apresentamos as obras em maquete (dummie). Regra geral, são obras ainda não editadas, ou que, sendo editadas, não se encontram para venda. Nalguns casos são estudos, outros esperam opiniões e comentários, outros ainda estão definitivos, aguardando apoio para impressão.

A informação foi cedida pela Organização da Feira, bem como as imagens.

Assim, indica-se a identificação da obra (autor e título), uma imagem, data de conceção, contactos do(s) autor(es), dados técnicos e sinopse.

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Irão participar este ano na Exposição das Maquetas (Dummies), (por ordem alfabética):

Adriana Aranha, Alicja Kwiatkowska, Ana Antunes, António Pereira, Arimasa Fukukawa, Bénédicte Blondeau, Cinza Nunes, Eduardo Sousa Ribeiro, ESAD—EM1011, Ike Ferreira, João Afonso Januário, Julien-Paul Krauss, Lemia Monet Bodden, Luís Miguel Monteiro, Marella Oppenheim, María Barba, Maria Pedro Fonseca, Mariana Martins de Oliveira, Nuno Silva, Pelayo Alvarez Iglesias, Rafael Raposo Pires, Sebastiano Raimondo, Sónia Teixeira e Paulo Ramos, Stefano Reboli, Susana Quevedo, Thiago Mota.

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Adriana Aranha, Pré-História de uma Imaginação Pessoal

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D1-Adriana Aranha

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Outubro 2018

adrianaranha@yahoo.com.br

https://m.facebook.com/adrianaranha.com.br

18 x 14 cm / 68 páginas, miolo: 12 páginas

Sinopse:

Pré-História de uma Imaginação Pessoal (Caixa de Areia, 2018) é o novo fotolivro da artista visual e fotógrafa Adriana Aranha ( São Paulo, 1976).

A publicação, de pequena tiragem em edição manual, será lançada em novembro na Feira Miolos (Bibioteca Mário de Andrade-SP).

Publicado pelo selo editorial Caixa de Areia, o fotolivro transita no cruzamento da fotografia, colagem e literatura, fruto da construção de uma narrativa imagética, característica presente nos trabalhos da autora.

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Alicja Kwiatkowska, Até à vista

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D2-Alicja Kwiatkowska

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October 2018

alicja.kwiatkowska@gmail.com

http://alicjakwiat.com

18 x 24 cm / 48 pages / Edição: Alicja Kwiatkowska, Duarte Amaral Netto / Design: Sofia Xavier, Alicja Kwiatkowska / Impressão: Virtualprint

Synopsis:

“Até à vista” is a tribute to my grandfather. Along the book, I reminisce about my childhood with him, about his life marked by the Second World War and about his passion for nature, especially plants, and one specie in particular – Agave. At a deeper level, the project speaks about life and love to others and to life itself.

The project was developed as a final work of the Comprehensive Training Program at Hélice school of photography, with the supervision of Prof. Duarte Amaral Netto.

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Ana Antunes, Abrigo

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D3-Ana Antunes

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Junho 2018

ana.isabelbaratantunes@gmail.com

https://anaisabelbaratantu.wixsite.com/anaantunes

23 x 25 cm / 34 páginas / Imagens só em página de frente

Sinopse:

“Abrigo” é um livro de fotografias. Este livro resulta de uma pequena edição de imagens feitas ao longo dos últimos 5 anos. Inicialmente, algumas destas fotografias resultaram de uma “phototherapy” feita inconscientemente, não da forma como Jo Spence e Rosy Martin iniciaram em ’84, com re-encenação, mas sim com uma vontade de guardar o que via. “Abrigo” cuida e preserva a “presença ausente”. O livro é o meio que escolhi para desvelar e simultaneamente “albergar” estas fotografias, dando-lhes “chão”, funcionando como uma espécie de memória portátil e transmissível. “Abrigo” inicia-se com uma citação de Santo Agostinho: “Chego aos campos e vastos palácios da memória onde estão tesoiros de inumeráveis imagens trazidas por percepções de toda a espécie.” Neste abrigo, procuro manter e cuidar de memórias, não memórias de arquivo (no sentido mais puro da palavra), isto é, quero guardar luz, sensações, memórias-afectivas mas sem olhar directamente para o que realmente me leva a fotografar (como uma fotografia do meu pai). Tal seria tão desconfortável como olhar directamente para o sol. As minhas imagens partem de uma perda, de uma mudança de olhar e de um querer guardar qualquer coisa. Estas fotografias são uma procura pela forma como a memória e a minha identidade se estendem visualmente. “Abrigo” é um guardar de ficções, de snapshots, de pormenores e do que vem a seguir, de cheiros, sons e de luz. Após a observação de vários livros de Rinko Kawauchi e, em especial, de “Cui Cui”, comecei a construir “Abrigo”. “Cui Cui” é uma exploração íntima do tema família e o título remete para o chilrear dos pardais, uma metáfora para os laços familiares e os eventos que acompanham cada uma das nossas vidas e que marcam o tempo que voa. O livro cuidadosamente feito (“Cui Cui”) apresenta, abaixo de cada imagem, um espaço em branco, espaço esse que me remete para o toque do espectador que o manuseia e até para a possibilidade de nele se escrever, quase como se de um diário ou de um livro de notas se tratasse. Penso “Abrigo” como algo próximo de um diário, não só na sua materialização final (de livro) mas fundamentalmente porque as próprias imagens nele contidas são registos frequentes, pequenos diários quotidianos, sobre pessoas e coisas diversas. Abrigo cuida da memória, não só a do passado, mas a memória do presente e do futuro, a memória-temporalidade, a memória como projecto de construção. Como disse anteriormente, o que pretendo através das minhas imagens é a convivência das minhas memórias (passado) com o presente, guardar a “presença ausente” de Barthes.

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António Pereira, Visual Notes

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D4-Antonio Pereira

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Dezembro 2017

antonio.luismpereira@gmail.com

http://www.blurb.com/b/8455272-visual-notes

18 x 18 cm / 50 Páginas

Sinopse:

Algumas notas visuais, registadas ao longo dos anos, de locais por onde passei em Portugal(Lisboa e arredores; Baixo Alentejo) e no Norte de África, em Marrocos.

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António Pereira, Sintra

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D5-António Pereira

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Dezembro 2017

antonio.luismpereira@gmail.com

http://www.blurb.com/b/8449995-sintra

25 x 20 cm / 50 Páginas

Sinopse:

Capturando a magia e o encanto de Sintra (Quinta da Regaleira, Praia da Adraga..) fotografias a cores e preto e branco.

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António Pereira, Netherlands

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D6-Antonio Pereira

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Dezembro 2017

antonio.luismpereira@gmail.com

http://www.blurb.com/b/8429093-netherlands

18 x 18 cm / 74 Páginas

Sinopse:

Registo fotográfico efectuado em 2013, aquando de uma viagem que fiz aos Países Baixos, as cidades, a natureza, o património..sempre com o elemento água por perto.

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Arimasa Fukukawa, Triny

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D7- Arimasa Fukukawa

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October 2018

http://arimasafukukawa.com

16,2 x 21,2 x 0,5 cm / Cotton cover

Synopsis:

In the springtime, in Venice, I met a woman. As if drawn together by destiny, I moved to Paris where she lived. Before long, however, she fell ill and eventually succumbed to death. Her departure teaches me to treasure the things I see every day, I know now they are not endless.

We are sometimes destined to meet someone. It is as if we remember the promise our souls have made before we were born. Two of us come together at the same time at the same spot to fulfill the promise which we have no means to know about.

Losing her made me started working on the compilation of this work. Composing the work from first encounter at Venice, our life in Paris, trips we made together, fighting the disease and bereavement, my revisit to Venice, to my later life–, I focused on how each photos would represent a feeling of connection to each other. At the same time, I tried to express a connection between the past and now as a whole impression by placing a photo taken after her death in between the photos taken while she was still alive.

Why do people meet someone? And how can we face the rest of our life after loved one dies? This compilation of photos is not to give the answer. The work rather puts a question to those who see it, and I created it with intention of giving a similar experience they might have in certain moments of life to somehow feel connected with my work.

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Bénédicte Blondeau, Ce qu’il reste

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D8-Bénédicte Blondeau

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October 2018

benedicte.blondeau@gmail.com

http://www.benedicteblondeau.com

22,5 x 29 cm / 60 pages / Hard cover / Paper: ultrawhite i-Tone Eggshell 216 gsm

Synopsis:

Planet earth at night. Everywhere the intervention of mankind has transformed the landscape, evidenced by the lights of the cities shining in the dark. A human’s silhouette appears. “Nothing distinguishes memories from ordinary moments. Only later do they become memorable by the scars they leave” (Chris Marker in La Jetée). It will be the only human presence directly recorded by the camera. What follows somehow already belongs to the past. We see places of intimacy. And other spaces, monumental constructions that once emerged from the imagination of mankind, which demonstrates a desire to establish control and order.

“Ce qu’il reste” is an invitation to travel – in space, but also in time. Photography itself is often considered as the medium of the ephemeral. But it is that same medium which eventually leads the spectator to a change of perspective, showing what remains when the same spaces are left by those who once inhabited them. Far from the tumult of men, in the silent depths of the earth, an imperturbable and majestic movement continues its slow trajectory undertaken hundreds of millions of years ago. And maybe for eternity.

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Cinza Nunes, figura monocromática produz figura monocromática

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D9-Cinza Nunes

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Outubro 2018

cinzanunes.mail@gmail.com

16,5 x 16,5 cm (495 cm quando aberto totalmente)

Sinopse:

A performance «figura monocromática produz figura monocromática do nascer ao pôr do sol *» foi fotografada de 30 em 30 minutos. As imagens resultantes foram apresentadas alinhadas horizontalmente numa parede branca.

Esse espaço expositivo foi depois traduzido numa publicação desdobrável com 495 cm de comprimento (quando totalmente aberto) que pode também ser folheada.

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Eduardo Sousa Ribeiro, Small buildings and other things

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D10-Eduardo Sousa Ribeiro

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Abril 2018

eduardosousaribeiro@gmail.com

https://eduardosousaribeiro.weebly.com

20,7 x 13 cm

Sinopse:

Small buildings and other things propõe uma abordagem fragmentada a um projecto de natureza investigadora dentro da imagem, tendo como base objectos encontrados no espaço urbano. Pretende reflectir sobre condições/contradições e disparidades que habitam a “nossa” realidade.

O ponto de partida são pequenas construções de papelão feitas e habitadas pelos sem abrigo na cidade de Lisboa. Como vê a sociedade estas pessoas e de que maneira se relaciona com elas? Que formas tomam a sua invisibilidade?

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ESAD—EM1011, Livro das Profissões

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D11-ESAD—EM1011

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Novembro 2018

joaotiagosantos@esad.pt

24 x 16 cm / 500 páginas

Sinopse:

Este Livro de fotografia, surge no âmbito de uma proposta académica da ESAD Matosinhos. Tem como objectivo a representação de um conjunto de profissões, onde cada estudante seleccionou uma que gostaria de registar, sem auxilio de texto, apenas recorrendo à imagem. É no jogo das páginas/fotografias que os estudantes apresentam e enfatizam a sua visão sobre a profissão escolhida.

Observações:

Este é um trabalho académico que tem um conjunto alargado de autores. São sensivelmente 40 estudantes que participaram nesta proposta de trabalho.

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Ike Ferreira, Linha

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D12-Ike Ferreira

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Outubro 2018

ike@ikeferreira.com

http://www.ikeferreira.com

21,7 x 28,7 cm / Livro com capa dura, cozido / 112 páginas

Sinopse:

Ao chegar em Portugal no final de 2016, residi em São João do Estoril. Todos os dias eu apanhava o comboio em direção à Lisboa e o desconhecido que via através das janelas me fascinava. Para entender melhor aquilo que aos meus olhos era novidade, decidi então que a cada dia, aleatoriamente, eu desceria em uma das 17 paragens da linha. Queria conhecer as pessoas, os costumes, os diferentes lugares e suas particularidades, sendo que aos poucos esse interesse foi crescendo e eu me via a passar dias inteiros a andar sem rumo algum, em locais completamente desconhecidos. A linha de comboio então revelou-se em algo estranho e belo.  A cada paragem uma particularidade, cada pessoa com quem conversava me parecia muito diferente da pessoa que havia conversado a apenas 2 km de distância, o próprio espaço “portava-se” de formas distintas.

A relação da linha com o rio e o mar traz um sentimento dúbio pois quando fora do comboio, sua própria presença impõe uma barreira visual e física, em alguns trechos até mesmo tornando a costa em algo inacessível.

Todos esses aspectos me levaram a desenvolver esse projeto em modo documental sobre o retrato da linha aos olhos ingênuos de um imigrante recém chegado, e que, por sua vez, busca uma aproximação cultural afetiva com sua nova casa.

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João Afonso Januário, Trabécula

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D13-João Afonso Januário

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Outubro 2018

joaoafonsojanuario@gmail.com

https://www.instagram.com/joaoafonsojanuariodiary

11 x 5,5 x 2,5 cm / Quimigrama / Impressão a jacto de tinta sobre papel colorido

Sinopse:

Trabécula insere-se num universo fabulístico de descoberta onde a narrativa visual guia a uma interpretação pessoal das formas orgânicas.

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Julien-Paul Krauss, Grand Tour

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D15-Julien-Paul Krauss

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September 2018

julpkrauss@yahoo.com

http://cargocollective.com/imaginate

15 x 20 cm

Sinopse:

Along the board tracing the map to follow, where the surf can’t rip more than invisible schemes of fact and memories, the blank pages are filled with pictures & scribbles. The object as a book lay in the subject’s photographic material physically. It’s just a result of me as a person with cameras, using a technology of the 20th century, inscribing some mostly on negative/positive films, to expand visual remains. This doesn’t purport more to envision the defection of modern tourism as much as to trip me up within an illusory sense of belonging and civilization. It’s an amused bid to recoup a forgetful wariness about common sense and reality. Crawling in the permanent flow of images and informations on a daily basis sorted by powerful machines, perception is strenuously enhanced and challenged by the ordering of time. If it was only fun and thoughtful to see and experience, more than useful, it would be great.

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Lemia Monet Bodden, Respond and Rebuild: A Rockaway Portrait

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D16-Lemia Monet Bodden

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August 2013

lemmbod@gmail.com

http://www.qqfphoto.com

21 x 21 cm / 32 pages

Synopsis:

After Hurricane Sandy ravaged New York City’s most vulnerable neighborhoods in October 2012, tons of volunteers came to the city to help rebuild, restore, and give as much time as possible to the restoration of the city. The team that created Respond & Rebuild came from all over the country and varies walks of life with one mission in mind: to help the community of Rockaway, Queens to be restored back to its inhabitable self. This photo book highlights the workers, the debris, and the citizens that have called the sleepy beach town of Rockaways their home.

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Marella Oppenheim / The Memory of Water

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D17-Marella Oppenheim

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November 2018

marellaoppenheim@me.com

http://www.marellaoppenheim.co.uk

20 x 25 cm / 180 pages with inserts

Synopsis:

In Chile, on September 11th, 1973, General Augusto Pinochet Ugarte seized power in a military coup. According to Amnesty International, under Pinochet’s dictatorship some 40.000 people were incarcerated, tortured and interrogated, and over 3200 were executed, out of which 1400 were disappeared by the DINA, Pinochet’s secret police.

Colonia Dignidad, a German farming community and religious sect led by convicted serial pedophile and ex-Nazi medic, Paul Schaefer, served as a clandestine detention and torture site for the DINA. Over 300 men and women are thought to have been incarcerated and tortured there, and some 100 to have been disappeared.

In 1978, by order of Pinochet, Operacion Retiro de Televisores, was set in motion across Chile. The operation consisted of the illegal exhumation of the bodies of those executed by the military junta, the cremation of their remains and the disposal of their ashes in the sea or rivers across the country. Its objective was to prevent the surfacing of any forensic evidence which might help identify the victims.

In Colonia Dignidad, the victims ashes were tossed into the river Perquilauquen, which runs along the German compound’s southern border.

Abuse of State Power is not new, and the ability of the perpetrators of crimes against humanity to hide behind sluggish judicial systems is still prevalent today.

The multi platform expose, The Memory of Water, addresses the memories of the relatives of the disappeared, and their 45 year struggle for justice and remembrance.

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María Barba, Amigos y Monetes

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D18-María Barba

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Outubro 2018

barba.jimenez.maria@gmail.com

http://www.mariabarba.com

A5, formato revista / 22 páginas / Fotografias em preto e branco

Sinopse:

Amigos y Monetes é uma selecção de fotografias tiradas em Sevilha, durante actuações ao vivo no festival Monkey Week de 2017. A semana do macaco é um festival frenético, do qual a fotógrafa, Maria Barba, retrata a atmosfera e electricidade da programação de showcases, um palco para as melhores bandas emergentes do momento.

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Maria Pedro Fonseca, A Linguagem das Árvores

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D19-Maria Pedro Fonseca

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Outubro 2018

maria.pedro.fonseca@gmail.com

http://www.mariapedrofonseca.com

18 x 18 cm / 20 páginas

Sinopse:

As árvores não vivem sós, têm a companhia de quem as observa. Os diferentes portes e silhuetas das árvores suscitam um paralelismo com as atitudes e perfis psicológicos do ser humano. Quando no judo se ilustra uma técnica de defesa por comparação ao salgueiro, o qual não se quebra porque não oferece resistência às águas caudalosas e violentas, está a jogar-se neste plano. Pretendo chamar a atenção para que todos observem as árvores, mesmo aquelas plantadas à nossa porta e em que provavelmente nunca reparámos.

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Mariana Martins de Oliveira, Effusus

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D20-Mariana Martins de Oliveira

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Junho 2018

mariana.martins.oliveira17@gmail.com

https://www.behance.net/marianamdeoliveira

14,8 x 21 cm / 30 páginas / Papel de impressão 130gr / Capa de papel vegetal de cor amarela 200gr

Sinopse:

Effusus é um projecto de trinta fotos instax-wide. Estas fotografias, são símbolos e provas únicas desta paisagem, também elas são mutáveis.

Entre o real e o imaginário existem limites inatingíveis, no presente. Este trabalho representa o questionar do real através das próprias imagens, etéreas, um mundo em microcosmo. É a objectificação da harmonia e da melancolia de ver algo pela última vez – o retrato das barreiras entre o homem e as suas questões cruciais sobre a condição humana e a sua existência, da consciência de si mesmo e como ser espiritual. É a personificação e a maleabilidade do tempo, numa imagem ideal de natureza pre-existente na imaginação. As imagens como pequenos edifícios de memória, criados através de um objecto sensível, de singularidade física.

A materialidade deste trabalho, reflecte a transitoriedade daquilo que fotografo – a paisagem em constante mutação; a água que passa pelo rio e que nunca volta a passar no mesmo sítio, as plantas que fazem o seu ciclo de vida a um nível sistemático e rítmico, em função das estações do ano.

Um modelo de fotografia que vai atrás da ideia de ciclo e precariedade do real, tanto a nível paisagístico como em termos de suporte fotográfico.

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Nuno Silva. Liberdade

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D21-Nuno Silva

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Junho 2018

Nunoy2k@gmail.com

http://www.nunosilva.photography

21 x 27,8 cm / 36 páginas / Impressão 4/4 indigo

Sinopse:

“A ação humana não é absolutamente livre. O homem não escolhe o que deseja, o que quer. O que parece deliberação é uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobre os próprios desejos.”

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Fotografado na Avenida da Liberdade em Lisboa, este projecto explora o conceito de Liberdade e a aparente contradição existente entre o nome da Avenida e a exclusividade da mesma.

Tirando partido da luz do sol a incidir nas montras e criando uma nova dimensão a partir da sobreposição com o reflexo do mundo exterior, é revelada uma outra realidade que remete para estas ambiguidades e contradições.

Neste formato – livro – exponenciam-se as possibilidades e temos a liberdade de formar as nossas próprias ilusões.

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Pelayo Alvarez Iglesias, A Borda Azul

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D22- Pelayo Alvarez Iglesias

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Janeiro 2018

pelayoai1@gmail.com

https://www.opworks.org

A5, Horizontal / 80 folhas

Sinopse:

A Borda Azul é o resultado de um projecto fotográfico nascido no verão de 2017, inspirado nas paisagens e cenários que dividem o território de Portugal Continental e o Oceano Atlântico. Um conjunto de imagens que capturam a costa portuguesa e a interpretam como uma fronteira; confrontando duas perspectivas opostas.

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Rafael Raposo Pires, Alone Together

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D23-Rafael Raposo Pires

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Janeiro 2017

rafaelpiresphoto@gmail.com

http://www.rafaelraposopires.com

21,5 x 30 cm / Capa dura com sobrecapa / 36 páginas / 26 fotografias a cores

Sinopse:

Alone Together mostra detalhes arquitectónicos e urbanísticos, documentando a improvisação, manutenção ou a falta dela, no espaço urbano. O projeto reflecte sobre o modo de criação, utilização e modificação do espaço.

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Sobre este projeto no Fascínio da Fotografia, aqui.

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Sebastiano Raimondo, CRIL. Sob a luz do sol também os sons brilham

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D24-Sebastiano Raimondo

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Trabalho realizado em 2011-2012, maqueta em 2018

s3bastiano.r4imondo@gmail.com

https://presenteinfinito.squarespace.com/sebastiano-raimondo-bio

30,6 x 21,8 cm / Capa rígida / 22 ampliações 24x18cm c-print encadernadas, com texto, em papel Felix Schoeller matte 230gr / 18 desenhos e texto imprimidos em papel transparente Diamond Extra 90gr.

Sinopse:

Os espaços, objetos destas fotografias, encontram-se ao longo da CRIL (circular regional interna de Lisboa), que juntamente com o rio Tejo forma um círculo à volta da cidade. Este é um percurso urbano que liga em pouco tempo as arquiteturas e as urbanizações que fotografei, através de rotundas, de saídas reservadas a todo o tipo de veículos motorizados: privados, transportes públicos e pesados. O automóvel é de facto a única maneira de estar, temporariamente e em movimento relativo, nesse espaço urbano. Observar este percurso dentro do habitáculo é como estar sentados numa poltrona a ver um road movie, do qual até podemos decidir a velocidade dos fotogramas, o início e o fim das sequências, bem como a banda sonora. Mas nunca parar ou sair do “plano sequência”, a não ser pelas saídas especialmente destinadas a esse efeito.

Percorri cada saída e cada rotunda desses 20 km durante meses, quer em frações quer na sua extensão completa. A constrição do habitáculo, as possibilidades limitadas de parar, a linearidade das perspectivas através das quais olhar induziram-me a necessidade de sair dessa circular. Todo o automobilista deseja reduzir ao mínimo esse tempo de espera, e pouco vê desse plano sequência, constituído sobretudo por sinais rodoviários, centros comerciais e cartazes, exatamente como um filme na televisão constantemente intercalado por espaços publicitários. A relação que cada um de nós tem com um espaço, tal como a velocidade com que o observamos, determina o resultado dessa observação e assim o significado que lhe atribuímos.

Produzir fotografias implica um tempo que precisa ser encontrado e recortado à rotina mecânica da vida, e sobretudo precisa ter consciência de si próprio e de tudo o que nos envolve. Fotografar do automóvel teria sido como alterar a experiencia direta no espaço que atribuo ao ato fotográfico, como reflexo de um real observado, extirpando-lhe essa parte essencial do seu processo que é encontrar o próprio lugar no qual poder estar.

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Sónia Teixeira e Paulo Ramos, a ouvir a ouvir de nenúfar em nenúfar

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D25-Sónia Teixeira e Paulo Ramos

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Outubro 2018

profpaulopx@gmail.com

https://www.facebook.com/profile.php?id=100008280669272

35 x 35,5 cm / Feito totalmente à mão, com uso de feltros e cartão / Contém 30 fotografias a preto e branco, 10x15cm

Sinopse:

Retratos dos movimento exterior e interior que nos habitam. Histórias

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Sónia Teixeira e Paulo Ramos, de quem recebo o dever falar e quando chegar cá continuarei aí contigo

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D26-Sónia Teixeira e Paulo Ramos

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Outubro 2018

profpaulopx@gmail.com

https://www.facebook.com/profile.php?id=100008280669272

40 x 41cm / Os materiais empregues foram cartão, cartolina canelada e feltros / As fotografias são a preto e branco, maioritariamente num formato de 10x15cm

Sinopse:

A relação entre pobreza e natureza, cada vez mais despidas.

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Stefano Reboli, Jhochhen Tole/Daśãin

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D27- Stefano Reboli

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March 2018

info@stefanoreboli.com

http://www.stefanoreboli.com

14, 8 x 21 cm / 30 pages / 22 photographs / Hand bound / Accordion-Pamphlet stitch binding / Digital print / Paper: Gloss Paper, Fedrigoni Splendorgel 100gr-300gr / Limited edition of 100 stamp numbered

Synopsis:

These two photo series share the same place and its spiritual nature. The first investigates the aesthetics of psychedelic visions, the second frames the bloody side of religious rituals.

Jhochhen Tole

Kathmandu has been in the 70’s one of the ultimate destinations on the Hippie trail. Around Jhochhen Tole a bunch of western travellers established a small community known as Freak Street, that quickly became famous as a place to find enlightenment. They made use of drugs claiming its mystical power to expand consciousness. I took a trip to Kathmandu to capture the vanished essence of this place, today a popular tourist attraction. These in-camera double exposures photographs are inspired by the altered states of mind of a psychedelic experience.

Daśãin

In the Kathmandu Valley after the monsoon season, in a peaceful holiday atmosphere, litres of fresh blood are splattered all over. Daśãin festival represents the most auspicious time of the year. People celebrate the victory of Good over Evil with animal sacrifices. They bring good luck and provide plenty of food for the traditional annual family reunions. The colour photographs show the consistency of the flesh while the surrounding life is portrayed in black and white.

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Susana Quevedo, My Body is Everywhere

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D28-Susana Quevedo

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2018

susanamfquevedo@gmail.com

http://www.instagram.com/_susanaquevedo

21,8 x 17,8 cm

Sinopse:

«My Body is Everywhere» (2018) resulta de algumas experiências desenvolvidas em torno da ideia da destruição e do desaparecimento da imagem e, mais concretamente, do auto-retrato fotográfico, numa referência constante à fragilidade do corpo e ao medo da dissolução.

Dos auto-retratos queimados e fragmentados, nos quais ainda são reconhecíveis partes do meu rosto ou do meu corpo, resultavam cinzas que guardei numa pequena caixa. As imagens apresentadas nesta maqueta revelam um processo repetitivo e quase cíclico: queimava as fotografias, guardava as cinzas, digitalizava as cinzas, e utilizava-as para produzir desenhos, marcas e traços sobre a folha de papel. Estas cinzas são vestígios frágeis, desfazem-se, dispersam-se facilmente e a sua fragilidade é comparável à fragilidade e à precariedade do próprio corpo.

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Thiago Mota, Nova Casa Verde

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D29-Thiago Mota

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Maio 2018

contato@tmota.com.br

https://tmota.myportfolio.com

Livro formato quadrado 15x15cm fechado, 15x30cm aberto

Sinopse:

As estradas são o grande fluxo do Brasil. Por elas passam tudo que alimenta o meu país. Nova Casa Verde nasceu da estrada, proximo ao seu coração. O vilarejo, distrito de Nova Andradina no estado do Mato Grosso do sul, vive do viajante e foi onde encontrei meus primeiros passos como artista visual. É preciso ser mais que mero passante na vida, mas tem de viver sua própria mensagem.

É o caminhar que faz o caminhante.

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Pode ver aqui, aqui e aqui as edições da Mesa de Autores e Auto-Edições.

Pode ver como foi a 9.ª Feira do Livro de Fotografia de Lisboa, aqui.

Sobre a Feira do Livro de Fotografia de Lisboa no Fascínio da Fotografia, aqui.

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