CONTRA A ABSTRAÇÃO

Exposição no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, de 7 de julho a 27 de outubro de 2018.

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O Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor apresenta a exposição “Contra a Abstracção”, reunindo mais de 50 obras da Coleção da Caixa Geral de Depósitos.

De acordo com a curadora, Sandra Vieira Jürgens:

A exposição Contra a Abstracção estrutura-se em torno de um dos principais conceitos do discurso comum da História da Arte: o abstrato.

Organizada a partir das obras da Coleção da Caixa Geral de Depósitos, a exposição propõe criar um espaço de análise multidirecional do conceito de Abstração com a ambição de rever e relativizar certezas, abordar novas tensões e vislumbrar novos horizontes.

Partindo de uma perspectiva contemporânea, temática e não histórica, apresenta-se a linguagem abstrata do século XX – que oscila continuamente entre momentos de crise e superação – focada nos seus múltiplos modelos (por vezes contraditórios), nas relações magnéticas, nas dúvidas, nos desvios e interferências que surgem deste confronto.

Com a ambição de rever e relativizar certezas, abordar novas tensões e vislumbrar horizontes, esta mostra estabelece pontes concetuais entre as obras e potencia um efeito de contágio e cumplicidade entre as mesmas e os seus artistas.”

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A exposição inclui obras de fotografia, pintura, escultura e instalação de: Álvaro Lapa, Ana Jotta, Ana Maria Tavares, Ana Miranda Rodrigues, Ângela Ferreira, Ângelo de Sousa, António Ole, António Palolo, Bartolomeu Cid dos Santos, Bruno Pacheco, Cruzeiro Seixas, Dick Arentz, Edgard de Souza, Eduardo Batarda, Ernesto de Sousa, Espiga Pinto, Fernanda Fragateiro, Fernando Calhau, Francisco Rocha, Gerardo Burmester, Godfrey Frankel, Isabel Pons, Jac Leirner, João Paulo Feliciano, Joaquim Rodrigo, Jorge Pinheiro, José Loureiro, José Manuel Rodrigues, Júlia Ventura, Kees Scherer, Leonel Moura, Luís Demée, Manuela Almeida, Margarida Reis, Pedro Casqueiro, Pedro Cabrita Reis, Pedro Diniz Reis, Peter Fink, Pires Vieira.

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António Bracons, Vista geral da exposição (dois núcleos), 2018

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Na área da fotografia temos dois conjuntos contíguos, logo à entrada do primeiro núcleo, Abstração Eclética:

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Um conjunto de seis fotografias, de olhares essencialmente estrangeiros sobre Portugal (à data, José Manuel Rodrigues regressava da Holanda, onde viveu bastantes anos):

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Dick Arentz, Figueira da Foz, Portugal, 1990

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Kess Scherer, Fishing Port, 1959

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Peter Fink, Nazaré, Portugal (Four young man with caps), 1954

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Peter Fink, People working in the field, Portugal, 1954

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Godfrey Frankel, Portugal (Schoolyard), 1978

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José Manuel Rodrigues, Cabo Verde, 1997

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E o segundo, uma obra de Ernesto de Sousa:

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Ernesto de Sousa, Isto é pintura sobre papel, 1977

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Composto por “Gelatina sal de prata e colagem”; “5  x (50 x 50 cm)”:

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Ernesto de Sousa, Isto é pintura sobre papel, 1977 (fragmentos).

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No quarto núcleo, Contra-Campo, temos uma imagem de Júlia Ventura:

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Júlia Ventura, Sem título, 1989

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Em oposição, uma peça de Leonel Moura, “que concebe uma espécie de biografia metafísica da Europa, recorrendo ao retrato de escritores e filósofos que acabaram por fazer este continente na sua complexidade de línguas, culturas, políticas e identidades.”, como refere José Pardal Pina na Umbigo Magazine.

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Júlia Ventura; Leonel Moura

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A exposição foi inaugurada no contexto das Festas da Cidade de Ponte de Sor e da comemoração dos 33 anos da elevação de Ponte de Sor a cidade, encontra-se patente no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, na Av. da Liberdade, 64 F, de 7 de julho a 27 de outubro de 2018.

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Pode ver sobre a exposição no site da Culturgest / Caixa Geral de Depósitos, aqui.

Pode ler o texto de José Pardal Pina na Umbigo Magazine, aqui.

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