ÉDOUARD BOUBAT, PRÉFÉRÉES, 1990
95.º aniversário do nascimento de Édouard Boubat (Montmartre, Paris, França, 13 de setembro de 1923 – Paris, França, 30 de junho de 1999)
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Edouard Boubat
Préférées
Fotografia: Edouard Boubat / Texto: Claude Nori e Edouard Boubat / Maquette: Thomas Gravemaker
Paris: Contrejour / 1990
Francês/ 21,0 x 27,0 cm / 72 págs
Brochura
ISBN: 2859491023
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Les photographies sont três rarement ressemblantes et cela se comprend, l’original, c’est-a-dire, chacun de nous, est si rarement semblable à lui-même.”
As fotografias muito raramente são semelhantes e isso é compreensível, o original, isto é, cada um de nós, é tão raramente semelhante a si mesmo.”
Dostoievski, L’Adolescent
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Édouard Boubat é um fotógrafo humanista. Viajou por todo o mundo, mas especialmente pela Europa mediterrânica: a sua França, Espanha, Itália, e Portugal. Creio que posso dizer, um apaixonado por Portugal. Com grande ternura fotografou o nosso país, as suas gentes. Aqui esteve em 1956 e voltou em 1957, 1958, 1965 e 1980, pelo menos. Nas páginas que folheio mostro algumas das suas fotografias “préférées” registadas em Portugal.
As pessoas fazem parte, regra geral, das suas imagens. Centra-se nas pessoas comuns, nas vivências da beira-mar, do campo, das aldeias e das vilas. As pessoas nas suas tradições e usos. Há uma ternura, um carinho no seu olhar, no seu modo de ver, de sentir.
Neste livro, que encontrei em Aix-en-Provence, em 1994, reune um conjunto significativo de retratos femininos recolhidos por todo o mundo, “Les Préférées” / “As preferidas”. A fotografia é como um beijo, como ele próprio diz:
Uma fotografia é como um beijo roubado. De facto, um beijo é roubado sempre, mesmo se a mulher consentir. Com uma fotografia é o mesmo: roubada sempre, e ainda ligeiramente consentida.”
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Édouard Boubat, Préféreés, 1990
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