ANTÓNIO BRACONS, CENTRO DE ARTES E CULTURA, PONTE DE SOR, 2015 – 2016

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António Bracons, Centro de Artes e Cultura, Ponte de Sor, 2015 – 2016

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O Centro de Artes e Cultura (CAC) de Ponte de Sor, na avenida da Liberdade, ocupa o edifício da antiga Fábrica de Moagem de Cereais e Descasque de Arroz.

É um espaço multidisciplinar, cuja estrutura alberga o Centrum Sete Sóis Sete Luas, a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, o Teatro da Terra, a Biblioteca Municipal, o Centro Museológico e Serviço Educativo.
Trata-se de um espaço com 10 mil metros quadrados, com auditório, anfiteatro, oito ateliês, cinco salas de exposição e um espaço verde com jardins móveis de Leonel  Moura.  A infra – estrutura abrange diversos serviços dedicados à cultura, arte contemporânea, passando por  áreas como o teatro, a dança, a pintura, a escultura ou a fotografia.”

A decoração do edifício faz alusão às cidades geminadas com Ponte de Sor e integra pinturas murais.

 

Na sala maior do CAC encontra-se o maior painel do mundo feito com rolhas de cortiça, realizado com cerca de 400.000 rolhas, tem a área de 157,12 m², é da autoria do artista albanês Saimir Strati, que representa a ponte de Ponte de Sor, a imagem do prémio Nobel da Literatura Portuguesa, José Saramago, o logotipo do Festival Sete Sóis Sete Luas e um painel com figuras estilizadas com motivos ligados ao Alentejo.

O painel foi executado num mês intenso de trabalho, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal, a que se juntaram a Associação Sete Sóis Sete Luas e a Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, no âmbito da candidatura do Montado Alentejano a Património da Humanidade e na sua dinamização enquanto bem cultural. As rolhas foram oferecidas por empresas de transformação e exploração de cortiça sedeadas no concelho. Este painel constitui um record registado no Guiness Book of Records, em 27 de setembro de 2014, quando foi concluído.

O Festival Sete Sóis Sete Luas nasce em 1993 de um grupo de estudantes da Toscana e o apoio de um escritor português, começa com o intercâmbio cultural entre Itália e Portugal, vindo a aderir muitos outros países, entre outros a Grécia, Espanha, Cabo Verde, França e Marrocos, Israel, Croácia, Brasil, privilegiando sempre as localidades periféricas e não os grandes centros.

O Festival inspira-se nos valores presentes na obra de José Saramago, Memorial do Convento, cujas personagens são sonhadores de alma visionária e que vivem numa Europa medieval. Baltazar Sete Sóis e Blimunda Sete Luas criam a “passarola”, uma máquina voadora, que é o símbolo do Festival. O Festival serve-se da capacidade da arte, da música e da literatura de ver para além da realidade do nosso tempo.

Os Centrum Sete Sóis Sete Luas são portos em terra, são espaços de socialização, confronto e descoberta para a população local.”

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