SUSAN SONTAG, ENSAIOS SOBRE FOTOGRAFIA, [1977], 2012, 2015
85 anos do nascimento de Susan Sontag (Nova Iorque, Estados Unidos, 16 de janeiro de 1933 – Nova Iorque, Estados Unidos, 28 de dezembro de 2004)
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Susan Sontag
Ensaios Sobre Fotografia
Texto: Susan Sontag / Tradução: José Afonso Furtado
Lisboa: Quetzal / Série Serpente Emplumada / 1.ª ed. Outubro . 2012, reimpresso Maio . 2015
Português / 15,0 x 23,4 cm / 208 p.
Brochura / 1.500 ex.
ISBN: 9789897220586
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As fotografias são uma forma de aprisionar a realidade… Não se pode possuir a realidade, pode-se possuir imagens – não se pode possuir o presente, mas pode-se possuir o passado.”
Susan Sontag, Ensaios sobre fotografia
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Annie Leibovitz, Susan Sontag, Quai des Grands Augustins, Paris, Dezembro 2003.
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Susan Sontag nasceu em Nova Iorque, Estados Unidos, a 16 de janeiro de 1933, foi escritora, crítica de arte e ativista nos Estados Unidos.
Licenciada na Universidade de Harvard, destacou-se na defesa dos direitos humanos e foi uma das mais importantes e influentes intelectuais norte-americanas da segunda metade do século XX. Foi ficcionista e ensaísta, amplamente traduzida, tendo escrito para revistas como The New Yorker, The New York Review of Books, The New York Times, The Times Literary Supplement, Art in America, Antaeus, Parnassus, The Nation e Granta, entre outras.
Aos 17 anos casou com Philip Rieff em Chicago, separando-se ao fim de oito anos. Teve um filho, David Rieff, que seria mais tarde editor da sua obra, a Farrar, Straus and Giroux, e ele próprio foi escritor.
Publicou vários livros, entre outros: Contra a interpretação (1966), A doença como metáfora (1978), A SIDA como metáfora (1988), O amante do vulcão (1992), Na América (1999), pelo qual recebeu em 2000 o National Book Award, Olhando o sofrimento dos outros (2003), Ao mesmo tempo (2007), Renascer, e On Photography / Ensaios sobre fotografia (1977). Publicado em Portugal em 2012, numa excelente tradução de José Afonso Furtado, professor universitário e fotógrafo, é uma obra fundamental de reflexão sobre a fotografia
um conjunto de ensaios em que Sontag examina uma série de questões estéticas e morais levantadas pela presença e pelo poder da imagem fotografada nas nossas vidas. Obra de referência na discussão sobre o lugar que a fotografia ocupa entre a experiência e a realidade, este livro valeu a Susan Sontag a atribuição do prestigiado prémio do National Book Critics Circle.”
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Susan Sontag, On Photography, New York: Farrar, Straus and Giroux, 1977 (1.ª ? ed.)
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De acordo com John Berger, do New Society, é “O livro mais importante e original que alguma vez foi escrito sobre o assunto.”
Como muito bem carateriza Rui Bebiano, da revista Ler, estes textos tornaram-se
rapidamente clássicos dos estudos sobre a semiótica da fotografia. (…) Como seria de esperar, Sontag excluiu uma análise estritamente técnica da prática fotográfica, que tendesse a desligá-la do quadro social. Abrangentes e reflexivas, as suas observações dialogam, de modo erudito e sedutor, com a filosofia, a sociologia, a história, a estética e a pintura, partindo sempre do princípio segundo o qual, atualmente, “tudo existe para terminar numa fotografia”.
Este é um livro que se lê com prazer, ao mesmo tempo que nos deixa a refletir sobre a fotografia e, de modo geral, sobre a imagem.
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Sontag viveu os últimos anos da sua vida com a fotógrafa Annie Leibovitz.
Susan Sontag faleceu de síndrome mielodisplásica seguida de uma leucemia mielóide aguda, em Nova Iorque, a 28 de dezembro de 2004.
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