ANTÓNIO BRACONS, PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA, CONVENTO – A BIBLIOTECA, 2010, 2013
Dia 17 de novembro de 2017 completaram-se 300 anos da cerimónia de colocação da Primeira Pedra (17 de novembro de 1717).
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António Bracons, Palácio Nacional de Mafra, 2010, 2013
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O Palácio Nacional de Mafra engloba a Basílica, o Convento e o Paço Real, integrando na envolvente a Tapada Real. É um dos maiores e mais magníficos da Europa, e é o mais importante monumento do barroco português.
O convento, inicialmente concebido para 13 frades, integra “todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana de 300 frades da Ordem de S. Francisco”.
Diversas imagens e figuras religiosas, de grande valor, integram o Convento. Destaco uma representação dos Mártires de Marrocos, diferentes representações de Nossa Senhora e de Cristo Menino a Crucificado.
O Convento integra uma fabulosa Biblioteca, com cerca de 36.000 volumes, onde se integra um conjunto notável de obras raras, como
“a coleção de incunábulos (obras impressas até 1500), ou a famosa “Crónica de Nuremberga” (1493), bem como diversas Bíblias ou a primeira Enciclopédia (conhecida como de Diderot et D’Alembert), os Livros de Horas iluminados do Séc. XV e ainda um importante núcleo de partituras musicais de autores portugueses e estrangeiros, como Marcos Portugal, J. de Sousa, João José Baldi, entre outros, especialmente escritas para o conjunto dos seis órgãos históricos da Basílica.
A atestar a importância desta colecção, uma Bula concedida pelo Papa Bento XIV em 1754, para além de proibir sob pena de excomunhão, o desvio ou empréstimo de obras impressas ou manuscritas sem licença do Rei de Portugal, concede-lhe autorização para incluir no seu acervo os livros proibidos pelo Index.”
Faz parte do Convento um complexo Hospitalar do século XVIII, que veremos no próximo post.
O edifício foi ocupado nas Guerras Peninsulares pelas tropas francesas e depois pelas inglesas. Quando da extinção das ordens religiosas em Portugal, por decreto de 30 de Maio de 1834, o Convento foi incorporado na Fazenda Nacional. Desde 1841 até ao presente, foi sucessivamente habitado por diversos regimentos militares, sendo desde 1890 sede da Escola Prática de Infantaria.
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As citações são do texto constante no site do Palácio Nacional de Mafra.
Pode conhecer mais sobre o Palácio Nacional de Mafra aqui.
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