COMEÇAR A VIVER (CIT.), HARRY CALLAHAN
105 anos do nascimento de Harry Callahan (Detroit, Michigan, EUA, 22 de outubro de 1912 – Atlanta, Geórgia, EUA, 15 de março de 1999)
.
.
.
Eu penso que comecei a viver quando comecei a fotografar.”
Harry Callahan
.
.
.

Harry Callahan, Loved Eleanor, Barbara, Chicago, 195?
.
.
.
Harry Morey Callahan estudou engenharia na Michigan State University, mas não chegou a concluir, regressando à fábrica de automóveis Chrysler, onde anteriormente trabalhara e integrou o “Chrysler Motors Corporation Camera Club”, o clube de fotografia da empresa, onde sentiu que “a fotografia era importante”, pois os membros do clube “levavam a fotografia a sério”. Integra também o “Detroit Photo Guild” e em 1938 começou a ensinar fotografia, tornou-se amigo de Todd Webb, que também se tornaria fotógrafo.
Em 1946, László Moholy-Nagy convidou-o a ensinar fotografia no Instituto de Design, em Chicago. Em 1961, mudou-se para Rhode Island, para estabelecer um programa de fotografia na Rhode Island School of Design, onde foi professor até se reformar, em 1977.
.

Autor (?), Harry Callahan, Bristol, 1993
.
Callahan praticamente não deixou nenhum registro escrito: nem diários, nem cartas, álbuns ou notas. Fotografava diariamente, de manhã, pela cidade, à tarde revelava e imprimia.
A sua esposa, Eleanor Harry Morey Callahan e a filha, Bárbara, foram os seus principais assuntos, especialmente de 1947 a 1960.
As suas fotografias são também fonte de experimentação, quer imagens quase lineares, como simples desenhos, quer imagens múltiplas.
Em 1955, Edward Steichen incluiu uma fotografia sua na exposição The Family of the Man, apresentada no MoMA; em 1996, recebeu a Medalha Nacional de Artes, como reconhecimento pela sua obra.
.
.
.
Pode conhecer mais sobre a vida de Harry Callahan aqui.
.
.
.
Pingback: A JORNADA (CIT.), HARRY CALLAHAN (E HIROSHI SUGIMOTO) | FASCÍNIO DA FOTOGRAFIA