ANTÓNIO BRACONS, SANTUÁRIO DE FÁTIMA, DOS VALINHOS AO CALVÁRIO HÚNGARO, 2017

Centenário das Aparições de Fátima (13 de maio de 1917 – 2017)

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António Bracons, Santuário de Fátima, Dos Valinhos ao Calvário Húngaro, 2017

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O caminho faz-se pelo campo, entre oliveiras, azinheiras e pinheiros. Impera o silêncio envolvido na calmaria da natureza. Ouvem-se os pássaros e, por vezes, o vento nas ramagens e folhas.

Traçado por um percurso de calçada, ladeado por muretes baixos de pedra, desenvolve-se o percurso da Via Sacra, seguindo o caminho que Lúcia, Jacinta e Francisco faziam desde Aljustrel até à Cova da Iria. Ao longo do percurso, erguem-se as 14 estações da Via Sacra e pequenas lápides que recordam as palavras de Nossa Senhora aos Pastorinhos ou as memórias destes.

Nos Valinhos, um nicho acolhe a imagem de Nossa Senhora, no lugar onde ocorreu a aparição de 19 de agosto de 1917, estavam a pastorear, pois como os três videntes haviam sido levados pelo administrador de Vila Nova de Ourém a 13 de agosto e libertados a 15, Nossa Senhora não apareceu nesse dia 13.

A Via-Sacra é composta por 14 estações, em memória da Paixão de Jesus, desenvolve-se até ao Calvário Húngaro. As estações da Via Sacra, esculpidas por Maria Amélia Carvalheira da Silva, foram inauguradas a 11 de Agosto de 1962, a 15ª estação, evoca a Ressurreição, implementada pelo Papa João Paulo II, foi inaugurada a 13 de Outubro de 1992.

O Calvário Húngaro situa-se sobre a Capela de Santo Estêvão, foi projetada pelo engenheiro Ladislau Marec e dedicada a 12 de Março de 1964. A Via Sacra e o Calvário Húngaro foram dádiva dos Católicos húngaros, refugiados no Ocidente, depois da invasão soviética da Hungria.

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