ALFREDO CUNHA, FÁTIMA. ENQUANTO HOUVER PORTUGUESES. AS LONG AS THERE ARE PORTUGUESE, 2017

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Alfredo Cunha

Fátima. Enquanto Houver Portugueses. As long as there are Portuguese

Fotografia: Alfredo Cunha / Texto: António Marujo

Porto: Porto Editora / Março . 2017

Português e inglês / 23,6 x 23,6 cm / 128 págs.

Cartonado

ISBN: 9789720063762

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Alfredo_Cunha-Fatima (1)

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A 13 de maio completa-se o centenário da primeira aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, Jacinta, Francisco e Lúcia, na Cova da Iria, em Fátima. Este centenário reveste particular significado, quer pela vinda do Papa Francisco a Fátima, quer pela canonização de dois dos pastorinhos, os irmãos Jacinta e Francisco.

A assinalar o Centenário, entre tantos outros eventos, dois livros de fotografia foram publicados mostrando Fátima ao longo das últimas 4 décadas. Um é este: Fátima, Enquanto houver portugueses, de Alfredo Cunha, lançado em março. Do outro, Fátima 1979-2016, de António Pedro Ferreira, falaremos amanhã (aqui).

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Testemunha do último meio século da história e da vida de Portugal, Alfredo Cunha tem um registo impressionante, particularmente das pessoas e da sua vivência. Fátima não podia deixar de estar presente na sua obra. Local de devoção mariana, onde diariamente chegam peregrinos vindos de todo o mundo, o seu papel na fé e na vida dos portugueses é único.

Nas celebrações dos 100 anos das Aparições de Fátima, o fotógrafo Alfredo Cunha apresenta 100 fotos que fazem uma justa homenagem a todos os fiéis de Fátima e aos peregrinos em particular, que irão rever-se nas imagens e no texto da obra. … Este livro é um registo único do santuário de Fátima e dos que fizeram daquele um dos maiores locais de peregrinação do mundo cristão.”

Nota do Editor

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António Marujo em “Vidas vividas”, o texto de introdução, escreve:

Rostos, expressões, sentimentos, experiências. Vidas vividas.

Desde que comecei a tentar perscrutar o que atrai tanta gente a Fátima, as pessoas e as suas vidas são uma das razões para eu próprio me aproximar do mistério. Ainda mais porque, enquanto crente e cristão (…), não acredito que a mãe de Jesus apareça fisicamente em cima de azinheiras ou em outros locais. Aceito, no entanto, que, na sua busca espiritual, haja pessoas que acreditam nessa experiência enquanto realidade e acabem por descobrir o sagrado dentro de si mesmas.

São estas pessoas, e é este sagrado, que nos falam nas fotos de Alfredo Cunha reunidas neste álbum. Desde os rostos sulcados pela vida até aos mais institucionais, como os do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Bertone, muitos bispos e padres ou religiosas, como as que nos acolhem nas primeiras fotos.

Adivinham-se, aliás, expressões, sentimentos, experiências e vidas muito diversos. Seja o pai que vai de joelhos levando o seu bebé ao colo, as jovens que se abraçam, as pessoas que carregam ou mostram imagens religiosas como quem exibe uma senha de identidade, a partilha do fogo de uma vela ou os momentos de descanso, mesmo no meio das celebrações litúrgicas. Ou, ainda, a comoção e a profundidade do olhar durante as procissões das velas e do adeus, esteticamente únicas e belíssimas. …

Ao longo de décadas, têm sido estas pessoas, milhões de rostos assim, a construir Fátima, desde o início do fenómeno, em 1917, quando três crianças, guardadoras de rebanhos, contaram ter visto a mãe de Jesus, numa experiência espiritual que espelhava o que era vivido no tempo.”

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Este livro é, pois, mais um testemunho da fé e da devoção de todo um povo.

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Alfredo Cunha,  Fátima. Enquanto Houver Portugueses. As long as there are Portuguese, 2017

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