ANTÓNIO BRACONS, MOSTEIRO DE ODIVELAS, 2016

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António Bracons, Mosteiro de Odivelas, 2016

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O Mosteiro de São Dinis e São Bernardo ou Mosteiro de Odivelas foi fundado no final do século XIII, por D. Dinis, para a Ordem de Cister. Segundo a lenda, numa caçada perto de Beja, D. Dinis foi atacado por um urso e a situação esteve tão complicada que prometeu construir um mosteiro se conseguisse sobreviver, o que aconteceu.

Cedeu para a construção uma sua propriedade no termo da cidade de Lisboa, em Odivelas, na Quinta das Flores, próximo do antigo Paço Real, enquadrado entre os montes de Nossa Senhora da Luz a Sul, Tojais a Nascente e S. Dinis a Ponte; a qual tinha solos férteis e um curso de água, requisitos necessários para um mosteiro cisterciense.

Em 1294, em resposta ao pedido do abade de Alcobaça, São Domingos Martins, portador do desejo do rei, o abade de Cister, D. Roberto concede licença para a construção de um mosteiro de monjas bernardas. Em 27 fevereiro de 1295 é emitida a carta de confirmação da fundação do mosteiro, dedicando-o a Deus, Santíssima Virgem, todos os santos, São Dionísio e São Bernardo, tendo como obrigação rezar pelas almas dos monarcas, antecessores e sucessores. A primeira pedra foi lançada por D. Dinis, com a presença da Família Real e a primeira abadessa, D. Elvira Fernandes, proveniente de São Bento de Évora. Foram seus arquitetos os mestres Antão Martins e Afonso Martins, e ainda Frei João Turriano, engenheiro-mor do reino.

D. Dinis concessiona várias propriedades para rendimento do mosteiro, nos lugares de Odivelas, Xabregas, Loures, Alenquer e Sintra e os padroados das igrejas de Santo Estêvão de Alenquer e São Julião de Santarém, bem como a mata de Loures, entre outras.

No Largo D. Dinis, no centro mais antigo de Odivelas, situa-se o mosteiro. As absides da Igreja salientam-se e formam com um dos braços do mosteiro o largo, lajeado, que dá para a galeria de entrada, coberta e revestida a azulejo.

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Pode conhecer mais sobre o Mosteiro de Odivelas aqui e aqui.

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