CLARA AZEVEDO, UNDER SKIN. À FLOR DA PELE, A PEQUENA GALERIA, 2016

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Nem sempre consigo ver no início algumas exposições, e é no(s) último(s) dia(s) que tenho oportunidade de visitar. Assim, o registo que pode ficar neste espaço, é sobretudo para a história, e não como um convite.

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Assim aconteceu com a exposição que Clara Azevedo apresentou em Lisboa, n’ A Pequena Galeria: Under Skin, À flor da pele em português, que esteve patente de 10 a 27 de novembro de 2016.

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António Bracons, Clara Azevedo, 2016

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Estas fotografias são retratos, íntimos, porque têm um significado muito especial, muito pessoal, para quem os fez imprimir no seu corpo, na sua pele, sob a sua pele. Que se exibe ou não. Os pais, um filho, um rosto, uma cena, uma citação ou uma palavra, um coração, outra imagem…

Nas palavras de Clara,

Under Skin são emoções à flôr da pele … gravadas e guardadas como uma colecção de arte privada. Cada pintura tem uma história, cada traço tem um significado e uma intensidade que apenas podemos imaginar. Fotografei alguns destes desenhos, são 17 retratos íntimos, visíveis e invisíveis…desenhos com alma.”

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O texto da folha de sala é de Orlando Azevedo:

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As impressões, de cores vivas, como que reais, em dimensão suficiente grande para uma “escala natural”, permitindo uma visualização individual, como se estivéssemos perante a pessoa retratada…

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António Bracons, Aspetos da exposição: Clara Azevedo, Under skin. À flor da pele, A Pequena Galeria, 2016

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