ANTÓNIO BRACONS, OVAL, MAAT, LISBOA, 2016

 

 

 

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António Bracons, MAAT, Lisboa, Out. 2016

 

 

 

Entrámos no novo edifício.

O espaço oval está definido pelo teto, negro, riscado com traços brancos matematicamente dispostos, que iluminam todo o espaço.

O feminino do edifício que se vê por fora, está no interior, de modo especial neste nível.

Um corredor oval desce até à galeria oval do piso inferior, define-a.

Nesta galeria, uma obra site-specific da artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster: “Pynchon Park”, “como um recinto no qual seres de outro mundo observariam o comportamento humano nas melhores condições possíveis”, onde a artista “combina vários meios artísticos – escultura, som, luz, performance – com referências literárias clássicas e ideias de distopia derivadas do universo da ficção científica”. Colchões, como livros, abrem-se, espalhados, como barcos perdidos no mar… É a primeira encomenda do MAAT para uma intervenção naquele espaço.

Mergulhando na amplitude do piso inferior, as linhas de luz definem os espaços brancos, encaminham para a claridade.