MARIA DO CARMO GALVÃO TELES, UM DIA EM YEVRE, 1995

 

 

 

Maria do Carmo Galvão Teles

Um Dia em Yevre

Fotografia de Maria do Carmo Galvão Teles, poemas de Sophia de Mello Breyner

Lisboa: Assírio & Alvim / janeiro de 1995

Português / 16,5 x 23,5 cm / 56 págs.

Brochura, 750 ex / Cartonado, 750 ex., numerados e assinados pela autora / Col. Livros de Fotografia, 8

ISBN: 9789723703788

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Em 1995, pouco depois de ser editado, comprei um pequeno, mas muito interessante livro: Um Dia em Yévre. Um olhar pelo mundo “maravilhoso” da criação e do amor de Vieira da Silva e Árpád Szenes.

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Em 1984, Maria do Carmo Galvão Teles e Maria Nobre Franco, sócias na Galeria Valentim de Carvalho, que ambas dirigiam, visitam o casal Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa 13.06.1908 – Paris, 06.03.1992) e Árpád Szenes (Budapeste, 06.05.1897 — Paris, 16.01.1985). Passam um dia

na casa de campo do casal de artistas, em Yèvre-Le-Châtel, no Loiret. Espaço de convívio e de trabalho, além da casa conhecida por “La Maréchalerie” os pintores tinham cada um o seu atelier, era ali que passavam os meses de Verão e onde recebiam os amigos.

… A serenidade que perpassa das fotografias revela o ambiente vivido naquele dia em Yèvre. Vieira da Silva não gostava de ser fotografada, dizia que os fotógrafos eram como os comerciantes que se enganavam sempre no troco a favor deles. São raros os fotógrafos que admira e por quem se deixa retratar: Denise Colomb, Willy Maywald, Claude Michaelides, Luc Joubert, Ida Kar, Claude Magelhaes, Ursula Zangger e os portugueses João Cutileiro e Maria do Carmo Galvão Teles. A doença de Arpad aumenta a sua resistência a ser captada pela câmara. Arpad viria a morrer no início de 1985, três meses após esta sessão fotográfica, a última que faria.”

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 Maria do Carmo Galvão Teles, Um Dia em Yevre, Lisboa: Assírio & Alvim, 1995.

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Lê-se no texto que acompanha a exposição que se encontra patente de 4 de fevereiro a 6 de março de 2016, na galeria do piso 0 da Fundação Árpád Szenes – Vieira da Silva, na Praça das Amoreiras, 56, em Lisboa, que acrescenta:

Esta exposição é uma tripla homenagem, a Arpad Szenes, retratado de forma tão fiel na fase final da sua vida, a Maria Helena, naquele que é um dos seus últimos registos artísticos em fotografia, a Maria Nobre Franco, galerista, coleccionadora, amiga dos três artistas e administradora da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva entre 2008 e 2015, ano da sua morte.”

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António Bracons, Tela anunciadora da exposição na fachada da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva

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António Bracons, Aspetos da exposição

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Sobre La Maréchalerie, a casa de Yèvre

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Pinturas de Vieira da Silva e Arpad Szenes, que integram a exposição.

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Algumas fotografias da exposição:

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Maria do Carmo Galvão Teles, Maria Nobre Franco e Vieira da Silva, Série Um dia em Yèvre, 1984, Fotografia PB, 24,5 x 37,5 cm, Col. Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva

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Maria do Carmo Galvão Teles, Arpad Szenes e Vieira da Silva, Série Um dia em Yèvre, 1984, Fotografia PB, 24,5 x 37,5 cm, Col. Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva

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Maria do Carmo Galvão Teles, La Maréchalerie. Vista da casa e jardim, Série Um dia em Yèvre, 1984, Fotografia PB, 24,5 x 37,5 cm, Col. Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva

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Maria do Carmo Galvão Teles, Entrada do ateliê de Arpad, Série Um dia em Yèvre, 1984, Fotografia PB, 37,5 x 24,5 cm, Col. Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva

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Maria do Carmo Galvão Teles, La Maréchalerie. Interior, Série Um dia em Yèvre, 1984, fotografia PB, 24,5 x 37,5 cm, Col. Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva

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Para conhecer mais sobre Arpad Szénes e Vieira da Silva, ver aqui.

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