PINHAL, COSTA DA CAPARICA, 2013 – 1/6
O pinhal, desde que há memória, sempre teve uma presença dominante em Portugal.
Vastas extensões de território abrigam pinhais, sobretudo de pinheiro bravo: quer as encostas das serras, quer zonas mais planas, quer as arribas arenosas junto ao litoral.
No interior, em zonas mais resguardadas, os troncos erguem-se verticais, direitos, aprumados, altos, nas zonas de litoral, curvam-se moldados pelo vento, por forma a melhor resistir ao seu sopro. Num e noutro caso, as raízes são fundamentais para conter as areias de serem arrastadas por ventos e chuvas.
A árvore em si é madeira para a construção, para a indústria e aquecimento, até escassas décadas, a resina que era extraída, era fonte de rendimento e fundamental para a economia, hoje substituída por colas químicas. E a caruma e as pinhas, para o lume e decoração.
Na Costa da Caparica, a extensão de praia está orlada de pinhal, uma mancha de pinheiro bravo com alguns pinheiros mansos.
Caminhar pelo pinhal é muito agradável. Ver a beleza e diversidade. A cor, o movimento, a luz.
Caminho entre as árvores.