CAMÕES, CONSTÂNCIA, 2012
Na confluência do rio Zêzere com o Tejo, ergue-se a vila de Constância.
Uma ponte de ferro, atravessa o Zêzere e prolonga-se para o interior da vila, subindo ao longo da encosta. O Zêzere, naqueles derradeiros metros, momentos antes de engrossar o Tejo, cria uma praia, acarinhada por um agradável jardim, que sobe até ao nível da povoação, assim defendida das cheias que, pontualmente num período de chuva mais rigoroso, fazem subir as águas uns bons metros.
Camões aqui viveu aquando do seu desterro para o Ribatejo, cerca de 1546–47, aqui escreveu diversos poemas. A sua presença é lembrada por uma estátua, de Mestre Lagoa Henriques, onde está representado sentado num pequeno banco e olhando o rio, numa memória da vida boémia da capital que deixara, da sua paixão ou, numa visão posterior, como que matando saudades dos mares distantes, onde tantas aventuras e mágoas iria passar.
Junto, o Jardim-Horto de Camões, traçado pelo Arqt.º Gonçalo Ribeiro Teles, reúne todas as espécies de plantas referidas por Camões na sua obra, complementa o monumento.

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