O 25 DE ABRIL DE 1974 DE EDUARDO GAGEIRO

Nos 50 anos da Revolução de 25 de abril de 1974.

.

.

.

Para mostrar as fotografias de 25 de abril de 1974 de Eduardo Gageiro, um dos fotógrafos que esteve presente naquele dia, que acompanhou os acontecimentos, trago um livro editado há 20 anos, em 2004, pela Câmara Municipal de Loures, quando se comemoravam os 30 anos da Revolução dos Cravos. Trago-o, entre outras razões, porque o ensaio de José Carlos Vasconcelos retrata de forma especial o trabalho de Gageiro.

.

.

Eduardo Gageiro

30 Anos de Esperança(s)

Fotografia: Eduardo Gageiro / Texto: José Carlos Vasconcelos

Loures: Câmara Municipal de Loures / Abril . 2004

Português /   28,0 x 21,0 cm / 76 pp

Capa mole / 1500 ex.

.

.

.

.

Esta é a madrugada que eu esperava

0 dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen, O nome das coisas

.

.

.

Escreve José Carlos de Vasconcelos, então diretor do Jornal de Letras:

.

E, de súbito, por uma madrugada de Primavera, num lugar de escravos nasceu uma Pátria de cravos. Onde a guerra colonial, a polícia política, a censurar a miséria, o exílio, a prisão, a repressão, a humilhação – floriu a paz, a liberdade, a esperança num País em que fosse possível a justiça, o céu tão azul e a luz tão de pássaro serem para todos. A «terra da fraternidade», de que falava a cantiga-senha-bandeira do José Afonso, deixou de ser uma inalcançável terra prometida, para parecer/aparecer à nossa vista, ao nosso alcance.

Chegara, enfim, o País de Abril que o Manuel Alegre como ninguém prenunciou e cantou; ou «o portugal futuro» do Ruy Belo, o «país aonde o puro pássaro é possível» e «as profundas crianças desenharão a giz/ esse peixe da infância que vem na enxurrada», […] «mas desenhem elas o que desenharem/ é essa a forma do meu país/ e chamem elas o que lhe chamarem/ portugal será e lá serei feliz».

Foi a 25 (como ainda recordo, em carne viva, permitam que me cite: «Acordo na manhã de Abril/ acordo na manhã de rosas/ acor do e tenho uma face:/ — é muito mais do que um filho/ é minha pátria que nasce»), foi a 25 há já 30 anos e não se acredita. Não se acredita como o tempo voou, como ao longo dos anos, já tantos, a Pátria azul de paz e liberdade se raiou primeiro de um vermelho de muitas cores e contradições, como mais tarde o negrume da noite reconquistou espaço e estatuto, como a espaços o azul voltou ao céu e ao mar, como o cinzento cobriu ruas e praças, campos e cidades, como, entre o desespero e a esperança, a dignidade e a indignação, um certo azul apesar de tudo persiste ou não desiste ou resiste — só que já nem damos por isso. Ou, como escreveu o Manel (Alegre), em Atlântico, «[…] Abril de ser e não ser/ Abril de Abril vestido de Abril (Abril tão verde)/ Abril de Abril despido (Abril que dói)/ Abril já feito e ainda por fazer».

Foi a 25 de Abril, a madrugada que Sophia sintetizou com toda a claridade dos seus versos.

«Esta é a madrugada que eu esperava/ 0 dia inicial inteiro e limpo/ londe emergimos da noite e do silêncio/ E livres habitamos a substância do tempo».

Um dia que mudou o nosso destino, que nos tornou de novo senhores do nosso destino, que nos restituiu a Pátria. O povo e a poesia desceram à rua. A rua onde estava, já estava, como sempre, Eduardo Gageiro um fotógrafo, um cidadão, um repórter e artista capaz de captar o acontecimento marcante, a realidade em movimento, num centésimo ou milésimo de segundo, um aprisionador dos instantes essenciais.

Eduardo Gageiro, pois, quem houvera de ser? Na madrugada desse «dia inicial a fotografar para o órgão de comunicação social para que trabalhava, mas também, sem nessa altura o saber ainda, para jornais e revistas de várias latitudes que haveriam de reproduzir as suas imagens — a fotografar para a própria História. Desde logo os momentos primeiros, que foram decisivos, das tropas da Escola Prática de Cavalaria (EPC) de Santarém, a da chegarem ao Terreiro do Paço. A captar mesmo, e dar-nos o filme au têntico, do confronto potencial com as tropas fiéis ao regime, vindas da Ajuda, visando impedir, a qualquer preço, os revoltosos da de avançar — o que, se tivessem conseguido, teria certamente feito fracassar a revolta militar contra a ditadura.

Confronto vencido — só com razão, determinação e persuasão —, pelas forças comandadas pelo nosso inesquecível Salgueiro Maia, um ícone do 25 de Abril, que a objectiva atentíssima de Gageiro ajudou justamente a criar, depois o acompanhando pela Baixa lisboeta, já com uma pequena multidão, progressivamente maior, atrás, apoiando o Movimento das Forças Armadas (MFA), até ao Carmo, em cujo Quartel da GNR, onde o chefe do Governo e outros ministros se tinham refugiado, o regime ditatorial o simbolicamente caíria.

Salgueiro Maia, insisto, um ícone do 25 de Abril, que Gageiro ajudou justamente a criar, e também um ícone da coragem, da generosidade, do desprendimento, dos capitães do MFA, aqueles a quem todos verdadeiramente devemos a revolução de 1974 e a libertação de Portugal. O que os saudosistas do passado, assumidos ou não (e estes são os mais numerosos…), não perdoam; e muitos democratas, de má memória e nenhuma gratidão, injustiçaram ou depressa esqueceram.

E, naturalmente, Gageiro continuou no ‘olho do furacão’, no melhor sentido, reportando a fantástica alegria, e alegoria, do povo anónimo de Lisboa descido à(s) rua(s) em luta e festa; as mulheres a darem cravos — com os primeiros a romperem, desabrocharem, dos canos das espingardas — ou comida aos soldados; raparigas bonitas (por naturalmente o serem ou pela repentina beleza que lhes dava a recém-nascida liberdade brilhando-lhes nos olhos e nos cabelos), raparigas bonitas, muito bonitas, em cima dos tanques, ao lado de ‘magalas’, marinheiros e oficiais; velhos e novos de todas as condições juntos nessa explosão e celebração sem igual de um país libertado; os sinistros pides a serem revistados, um deles com as mãos ao alto, na nuca, e as calças em baixo, caídas aos pés (uma das imagens que deram a volta ao mundo); os retratos de Salazar, Tomás e Caetano a serem «arriados» na sede da polícia politica, ocupada por militares e populares; etc., etc., etc.

E o 1.º de Maio, a maior e mais entusiástica manifestação alguma ves realizada no nosso País: o povo na rua, gente de mãos dadas, das mais variadas proveniências e condições, a transformar em revolução o que poderia ser só golpe militar, embora libertador, a afirmar que a democracia seria irreversível e não apenas de fachada ou superfície, que a guerra tinha de acabar e as colónias deviam ser independentes, que Portugal deixaria de estar «orgulhosamente só» para ter um lugar próprio, digno, ao lado das nações de todo o Mundo.

Um grupo de homens, com dois à frente, tocando bombo e acordeão, como na romaria lá da aldeia; um grupo de mulheres com uma delas, ao centro, com um pequeno cartaz escrito à mão onde se lê «Tenhas partido ou não tenhas/ não fiques aí parado,/ não queiras ver portugal/ mais uma vez algemado»; gente vinda da outra banda, ou dos bairro pobres, com grandes cartazes em que pela primeira vez se grita «a classe operária»; Alvaro Cunhal e Mário Soares na tribuna do comício no estádio a partir desse dia chamado 1.º de Maio, com uma infindável multidão comprimida a enchê-lo como um ovo, as bandeiras de Portugal, e não dos partidos, ainda absolutamente dominantes, uma enorme em destaque (quantos anos terá estado recolhida à espera deste dia?); e pequenas bandeiras nacionais também nas mãos de crianças, tantas, algumas às ‘carrachuchas’ dos pais eufóricos; bandeiras dessas, modestas, de papel, levadas por dois cegos, de braço dado, caminhando sozinhos na rua com uma expressão de felicidade indizível, que só a objectiva de um repórter assim podia guardar para sempre. Tudo nas admiráveis fotos de Eduardo Gageiro.

Grande fotógrafo – fotógrafo cidadão, repórter e artista, repito –, Eduardo GageÏro é também um ou o grande fotógrafo português do 25 de Abril, como esta exposição documenta. E é um ou o grande fotógrafo do 25 de Abril porque o foi já do antes do 25 de Abril. Porque ninguém como ele nos deu, em fotografia, através de um imenso conjunto de imagens, colhidas num labor intenso de já quase meio século de actividade profissional, com um olhar sempre sensível e atentíssimo ao real, ninguém como ele nos deu um tão amplo e notável retrato de Portugal e dos portugueses, de suas múltiplas realidades e transformações, sobretudo em Lisboa e periferia – como se vê nos seus diversos álbuns e é mais do que tempo de ver numa grande exposição sua, que incrivelmente continua por fazer, enquanto se fazem de outros com obras incomparavelmente menores e menos representativas que a sua.

E ninguém como Gageiro fixou na sua objectiva os danos provocados aos portugueses pela ditadura, seja na miséria, na fome, na carência, na tristeza a que reduziu o País, seja no impressionante testemunho que constituem conhecidas fotos suas, como as da polícia de choque a reprimir manifestantes. Testemunhos e documentos antológicos de uma época, como o são ainda aquelas suas fotos dos familiares dos militares a despedirem-se deles no Cais da Rocha do Conde de Óbidos — algumas ainda as tenho nos olhos, como a do velho entrevado num triciclo, a expressão de dor, o braço estendido e a mão erguida contra o fundo de nuvens, num último adeus para alguém, que não se vê, naquele navio a abarrotar de jovens que partiam para uma guerra injusta e com a qual nada tinham que ver.

.

Por isso se pode dizer que Eduardo Gageiro é, como não podia deixar de ser, um grande fotógrafo de Abril — desde antes do 25 de Abril.

.

.

.

Eduardo Gageiro, 25 de abril de 1974

.

.

.

Eduardo Gageiro, 30 Anos de Esperança(s), 2004

.

.

.

Neste livro, cada fotografia ocupa a página ímpar e, paralelamente na página par lemos um poema. Foi editado por ocasião exposição realizada no Museu Municipal de Loures, na Quinta do Conventinho, de 17 de abril a 18 de maio de 2004. Como na exposição “Factum”, onde Eduardo Gageiro integra estas imagens, de antes, do dia e de depois do 25 de abril, momentos marcantes que conduziram à Revolução de 25 de abril e momentos de celebração posteriores.

A exposição Eduardo Gageiro, “Factum” está patente na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, na Av. da Índia, em Lisboa, de 27 de janeiro a 5 de maio de 2024.

.

.

Nesta exposição, Eduardo Gageiro mostra-nos as máquinas fotográficas com que fotografou naquele dia:

.

.

António Bracons, Aspetos da exposição “Factum”, 2024

 .

.

.

Em 2014, quando se comemoravam os 40 anos da Revolução de 25 de abril de 1974 (2014), os CTT emitiram uma série de selos, em que o de taxa base do correio nacional, tinha por base uma fotografia de Eduardo Gageiro :

.

25 Abril-selos (2)

 .

.

O Museu da Cerâmica de Sacavém, promove uma conversa com “Eduardo Gageiro. Rapaz de Sacavém, fotógrafo do mundo”, dia 27.04.2024, às 15:00. (Reservas até 26.04: se_ceramica@cm-loures.pt / 211 151 082)

.

.

.

Eduardo Gageiro

Nasceu em Sacavém a 16 de Fevereiro de 1935. Empregado de escritório na Fábrica de Loiça de Sacavém de 1947 a 1957, conviveu diariamente com pintores, escultores e operários fabris, que o influenciam na sua decisão de fazer fotojornalismo.

Com 12 anos publica no Diário de Notícias, com honras de primeira página, a sua primeira fotografia.
Começa a sua actividade de repórter fotográfico no Diário Ilustrado em 1957.

Foi fotógrafo do Diário Ilustrado, O Século Ilustrado, Eva, Almanaque, Match Magazine, editor da revista Sábado, Associated Press (Portugal), Companhia Nacional de Bailado, da Assembleia da República e da Presidência da República. Trabalhou, nomeadamente, para a Deustche Gramophone – Alemanha, Yamaha – Japão e para a Cartier. Actualmente é freelancer.

É membro de honra do Fotokluba Riga (ex-URSS), Fotoclube Natron (ex-Jugoslávia), Osterreichisdhe Fur Photographie, O.G.Ph Viena (Áustria), Gold Year de Honra (Novi Sad, ex-Jugoslávia) e Excellence F.I.A.P. (Fédération Internationale de l’art Photographique – Berna, Suíça).

No II Congresso Internacional de Repórteres Fotográficos, realizado em S. Paulo, Brasil, em 1966, foi nomeado vice-presidente.

É actualmente o único português com uma fotografia em exposição permanente na Casa da História Europeia, em Bruxelas, desde 2014.

Foi agraciado com várias distinções: Mestre Fotógrafo Honorário da Associação de Fotógrafos Profissionais – 2009, Cavaleiro da Ordem de Leopoldo II – Bélgica, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Medalha de Honra do Concelho de Loures, 2002; Medalha de Ouro da Cidade de Tábua – 2009.

Ao longo do seu longo percurso, participou em mais de 300 exposições coletivas e várias dezenas de exposições individuais, nomeadamente Galeria do Casino da Figueira da Foz, 1967 • Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa, 1968, 1971, 1980, 1982 • Fotorama «Los Grandes Maestros de la Fotografia», Buenos Aires, Argentina, 1970 • Galeria Diários Associados, S. Paulo, Brasil, 1972 • Galeria Foto-Kino «Branco Bajlik», Novi-Sad, Jugoslávia, 1973 • Salão Nobre do Teatro Municipal, Funchal, 1978 • Associação de Amizade entre os Povos, Moscovo e Alma-ata, U.R.S.S., 1980 • Galeria da Televisão, Berlim, RDA, 1981 • Galeria do Casino do Estoril, 1983 • Cooperativa Árvore, 1983 •- Museu de Helsínquia, Finlândia, 1984 • Galeria Bloomindagle, Nova Iorque, U.S.A., 1984 • Galeria Panter Passage, Linz, Áustria, 1985 • Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão, 1986 • Museu de Amarante, Amarante, 1986 • Palácio D. Manuel, Évora, 1987 • Foto Galeria, Mikolk, Hungria, 1994 • International Fotosalon «Expositor de Honra», Burghausen, Alemanha, 1994 • Museu da Cidade de Rovigno, Croácia, 1999 • Assembleia da República, 2000 • Igreja da Misericórdia – Sines 2000 • Igreja de S. Vicente – Évora – 2001 • Palácio da Galeria- Tavira – 2001 • Academia das Ciências Lisboa 2001 • Museu de Portimão – 2002 • Museu de Estremoz – 2002 • Casa do Brasil – Santarém – 2002 • Casa Tait – Porto 2002 • Museu da Fábrica de Loiça – Sacavém 2003 • Museu da Electricidade – 2003 • Parlamento Europeu – Bruxelas 2004.• Palácio da Galeria – Tavira – 2004 • Palácio dos Congressos – Grasse, França 2005 • Grutli Voltaire Casa das Artes – Genebra, Suíça 2006 • Abadia de Neumunster – Luxemburgo 2006 • Panteão Nacional – Portugal 2006 • Museu Mundial de Arte de Pequim – China 2007 (Retrospectiva) • Lishui, China 2007 (Retrospectiva) • Museu de Beja – Portugal 2008 • Yong Fu – Cantão, China 2008 (Retrospectiva) • Casa da Cultura – Tábua – 2009 • Centro Cultural de Arruda dos Vinhos – 2010 • Casa da Cultura – Oliveira do Hospital – 2010 • Casa da Cultura – Arganil – 2010 • Panteão Nacional – 2011 • Paços do Concelho, Lisboa 2012 • Autobiográfica-Museu de Cerâmica de Sacavém, 2013 a 2015.

Recebeu centenas de prémios, dos quais destaca: 1.º prémio – Attualita e Reportage, 1.ª Mostra Internazionale de Arte Fotográfica (Cagliari, Itália), 1959. 1.º prémio – Ministério de Instruccion Publica, XV Salon Internacional Foto Club Uruguayo (Montevideo, Uruguay), 1960. Medalha de Ouro – XXVI Exposicion Internacional de Arte Fotográfico (Santiago do Chile), 1962. 1.º prémio – Periodismo. Trofeo «The Photographic Society of America», XI Salon Internacional de Arte Fotográfico (Valparaiso, Chile), 1962. Medalha de Ouro – 9.º Internationale Photo-Ausstellung (Viena, Áustria), 1963. Medalha de Ouro e Prémio de Honra – Nok a XX Szazadban (Budapeste, Hungria), 1963. Medalha de Ouro – Salon International de Arta Fotografica (Bucareste, Roménia), 1963. Medalha de Ouro – IV Medunarodna Izlozba Fotogrfske Umetnosil (Belgrado), 1963. Medalha de Ouro – F.I.A.P. Federation Internationale Fotoasstellung (Dornbirn, Áustria), 1964. Troféu de Ouro – Hong Kong International Salon Photography (Hong Kong), 1964. Medalha de Ouro – Belo Horizonte, Brasil, 1964. Medalha de Ouro – 4.º International Salon of Photography (Katowice, Polónia), 1965. Medalha de Ouro – Interfoto Jablonec (Nisou, Checoslováquia), 1965. 1.º prémio – 18.º The Marine Photography International. The Mariners Museum (Newport, U.S.A.), 1965. Grande Prémio – Fotosalon dum Kultury Vzkg (Ostrava, Checoslováquia), 1966. Câmara de Ouro – Foto Club (Mondovi, Itália), 1966. 1.º prémio, Concha de Ouro – Santiago de Compostela, Espanha, 1966. Âncora Dourada, Grande Prémio – VI Bienal Internacional de Fotografia (Lisboa), 1967. Medalha de Ouro – Cegled, Hungria, 1967. Grande Prémio Sonipol -Lisboa, 1967. Medalha de Ouro – XV Mostra Interzionale di Fotografia (Torino, Itália), 1968. Medalha de Ouro – II Internationale Fotoausstellung (Viena, Áustria), 1972. Grande Prémio, Rosa de Ouro – Fotoforum Praga (Ruzomberok, Checoslováquia), 1972. Prémio Willy Hengl – «Celebrity Portraits» Galerie Traun (Áustria), 1972. Olho de Ouro – Photo Galerija (Novi Sad, Jugoslávia), 1973. Medalha de Ouro – For The Collection of Photographs (Natron Maglaj, Jugoslávia), 1974. Medalha de Ouro – Photo Journalism International Salon of Photography (Washington, U.S.A), 1974. Grande Prémio – Mezinarodni Vystava Vytvarne Fotografic (Praga, Checoslováquia), 1975. Prémio – Comissão Central de Fotografia da R.D.A. (Berlim, R.D.A.), 1975. Grande Prémio da Paz – Interpress Foto (Berlim, R.D.A.) 1975. Prémio Especial – Jornal News Deustschland (Berlim), 1975. Medalha de Ouro – World Press Photo (Amesterdão, Holanda), 1975. Grande Prémio – Concurso Pravda – 75 (Moscovo, U.R.S.S.), 1975. Medalha de Ouro e Medalha de Prata -Dum Kultury Vitkovic (Ostrava, Checoslováquia), 1976. Medalha de Ouro – 18.º International Exhibition of Student Photography (Belgrado, Jugoslávia), 1978. Grande Prémio – The Main Prize – International Exhibition of Photography. Associação Soviética de Amizade e Relações Culturais entre os Povos (Moscovo, U.R.S.S.), 1978. Olho de Ouro – Photo Galeríja (Novi Sad, Jugoslávia), 1979. Medalha de Ouro – Teplice, Checoslováquia, 1980. Medalha de Ouro – Zadar, Jugoslávia, 1982. Medalha de Ouro – Turkish Photography Fans Prize (Istambul, Turquia), 1983. 1.º prémio – 7.º Triennale Internatíonale «Le Theatre dans L’Art Photographique (Novi Sad, Jugoslávia), 1983. Medalha de Ouro – Internationale Fotosalon (Kortrijk, Bélgica), 1983. Medalha de Ouro – Zagreb, Jugoslávia, 1984. Três Trofeus de Ouro, dois Trofeus de Prata, um Trofeu de Bronze – Iraqi Society for Photography (Bagdad, Iraque), 1996. Medalha de Honra – The London Salon (Londres, Inglaterra), 1998. Medalha de Ouro – Mundial Fotofestival Rovigno (Rovigno, Croácia), 1998. Medalha de Bronze e Prémio Especial do Júri – Vietnam Association of Photographic Artists (Hanoi, Vietnam, 2005) Medalha de Ouro, Melhor Fotografia de Trabalho e Prémio Especial do Júri – 11.º International Photographic Art Exhibition (Pequim, China, 2005) PSA Medalha de Ouro e Medalha de Ouro de Temas Especiais – Trierenberg Super Circuit (Linz, Austria, 2005). Medalha de Prata – 12.º International Photographic Art Exhibition (Pequim, China, 2007). Prémio Gazeta de Mérito – Portugal 2008. Prémio Sociedade Portuguesa de Autores –Melhor Exposição de Artes Visuais de 2009.

O seu trabalho foi publicado em múltiplas publicações.

É autor de várias dezenas de livros, entre eles: GENTE, com textos de José Cardoso Pires, Lisboa, 1971 • MULHER, com texto de Maria Velho da Costa (Portfolio), Lisboa, 1978 • O SOL, O MURO, O MAR, com texto de Sophia de Melo Breyner Andresen (Portfolio), Lisboa, 1984 • MULHER, com textos de Maria Judite de Carvalho, Lisboa, Europa-América, 1988 • ESTAS CRIANÇAS AQUI, com textos de Maria Rosa Colaço, Lisboa, 1988 • ALENTEJO, com textos de Miguel Torga, Lisboa, 1988 • LISBOA OPERÁRIA, com textos de David Mourão-Ferreira, Lisboa 94, Lisboa, 1994 • REVELAÇÕES, com textos de Mário Soares e Nuno Brederode Santos, 1996 • ÉVORA, PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE, com textos de José Saramago, 1997 • FOTOS DE ABRIL, com textos de 25 poetas e escritores, 1999 • OLHARES, com texto de António Lobo Antunes, 1999 • “TIMOR – NO AMANHECER DA ESPERANÇA”, com textos de Ana Gomes, Manuel Alegre, Ruy Cinatti, Sophia de Mello Breyner, Vasco Graça Moura e Xanana Gusmão, 2000 • “A FÁBRICA E SACAVÉM – Pelos Olhos de Eduardo Gageiro”, com textos de Roby Amorim, José Cardoso Pires, e Ana Paula Assunção, 2003 – LISBOA NO CAIS DA MEMÓRIA, com textos de Jorge Sampaio e António Valdemar, 2004 • “FÉ – OLHARES SOBRE O SAGRADO”, com textos de José Mattoso, 2006 – “SILÊNCIOS “ com textos de Lídia Jorge, Novembro 2008 – “LISBOA AMARGA E DOCE” com textos de António Costa e Baptista Bastos, Agosto 2012 – “LISBOA E TEJO E TUDO”, Outubro 2012 – “LIBERDADE”, Abril 2013 – “TUDO ISTO É FADO”, Dezembro 2014 – “AMOR É UM FOGO QUE ARDE SEM SE VER”, Novembro 2022 – “CAMINHOS DE ESPERANÇA”, 2023.

.

.

.

Sobre a exposição de Eduardo Gageiro, “Factum”, no FF, aqui.

Sobre Eduardo Gageiro no FF, aqui.

Pode conhecer melhor a obra de Eduardo Gageiro, aqui.

.

.

.