EDIÇÃO LIMITADA | ANO 2 . 67 FOTÓGRAFOS > 67 IMAGENS . 3
Exposição / venda de fotografia, na Galeria de Santa Maria Maior, parceria com a Associação Cultural CC11, e a participação do Atelier Pop-Up, de 8 de novembro de 2023 a 6 de janeiro de 2024.
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A Edição Limitada regressa nesta segunda edição – 2.º ano – à Galeria Santa Maria Maior, com 67 fotógrafos e 67 imagens e com o objetivo renovado de consolidar a fotografia como arte nobre, merecedora da mesma valorização, investimento e estatuto de outras artes, e cujas obras devem ser perspetivadas como adquiríveis e colecionáveis.
Para além da exposição de fotojornalismo e fotografia documental, a Edição Limitada | Ano 2 contou com dias de Mercado de Autor e com o ciclo de conversas “Carta Branca – Conversas com Autores”, entre novembro e dezembro.
A exposição conta com obras dos fotógrafos: Adriano Miranda, Alfredo Cunha, Ana Baião, Ana Brígida, Ana Paganini, António Azevedo, António Bracons, António Pedro Ferreira, António Pedrosa, Céu Guarda e Clara Azevedo, Daniel Rocha, Diana Tinoco, Eduardo Leal, Eduardo Martins, Enric Vives-Rubio, Fernando Ricardo, Fernando Veludo, Filipe Amorim, Gonçalo Fonseca, Gonçalo Lobo Pinheiro, Gregório Cunha, Guilhermo Vidal,Horacio Villalobos, Hugo David, João Barrinha, João Mariano, Jorge Firmino, José Carlos Carvalho, José Farinha, Leonel de Castro, Lorenzo Roncaglione, Hermano Noronha,Luís Filipe Catarino, Luísa Ferreira, Maique Madeira, Manuel Moura, Maria João Gala, Mariline Alves, Marisol González,
que já apresentei e:
Marques Valentim, Matilde Fieschi, Nuno Fernandes, Nuno Ferreira Santos, Pau Storch, Paulo Alexandrino, Paulo Figueiredo, Paulo Nunes dos Santos, Paulo Petronilho, Paulo Pimenta, Paulo Vaz Henriques, Pedro Rocha, Ricardo Lopes, Rui Caria, Rui Duarte Silva, Rui Gaudêncio, Rui Miguel Cunha, Rui Miguel Pedrosa, Rui Minderico, Rui Soares, Sebastião Almeida, Sérgio Miguel Santos, Susana Paiva, Tiago Miranda, Timothy Lima, Valter Vinagre, Vítor Mota,
que apresento agora.
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O jornalista e crítico de arte, Alexandre Pomar, escreve a propósito da iniciativa:
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Trata-se de fazer ver o documento, a reportagem ou a notícia como fotografia de exposição e por consequência como fotografia de colecção (mostrar e vender, em termos crus). A questão, se é que há dúvida ou questão a este respeito, é tão antiga como a fotografia, logo que esta entrou nas exposições universais como novidade técnica e informação, como memória e arte.
Não importa, hoje, valorizá-la, à fotografia documental e ou jornalística, ou ao registo vernacular, até doméstico ou anónimo, como arte e fotografia artística, ambição que causou muitos desastres continuados, muitos restos justamente esquecidos, só temporariamente corrigidos quando a fotografia impressa foi capaz de desinvestir ou mesmo negar a intenção da arte. Conhecemos Walker Evans e por cá o Victor Palla e Costa Martins, que editavam à margem das convenções artísticas do seu tempo.
Importa alcançar o reconhecimento de uma prova como objecto de exposição e colecção, ou seja, a captação da atenção capaz de prolongar a eventual surpresa da observação imediata, e não importa a intenção da arte, de que o inferno está cheio. O que se pode considerar a disposição atencional, que sustem o olhar e o passo diante de uma imagem, impressa ou projectada, é muito mais decisivo que a marca intencional de quem quer fazer arte.
Muito do que se coleccionou e expôs foi antes fotojornalismo, fotografia documental, funcional, técnica, ou foi até acaso e erro de processos. Não há, entre arte e não-arte, diferenças de natureza ou essência, a fotografia (uma fotografia, porque não há que instituir uma categoria fechada) não tem diante de si a fronteira da arte, nem existem certezas prévias de que o que se imprime, projecta e/ou expõe seja arte, ou seja reconhecido como arte que perdure. Não há receitas ou prateleiras, há apreciações que não são predefinidas ou garantidas – há acasos / estratégias de visibilidade e circulação, há oportunidades e reconhecimentos, ou não. O “valor artístico” pode ser um engodo sem êxito, pode ser uma ambição ilusória. Trata-se de ver e de avaliar o interesse, a qualidade, a eficácia, a diferença – e para quem pratica a fotografia, seja lá o que isso for, de os procurar com informação e determinação.
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MARQUES VALENTIM, Salgueiro Maia – o Rosto da Revolução, Salgueiro Maia na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, em 1975, na mesma parada onde proferiu o célebre discurso, antes de avançar para Lisboa, na madrugada do 25 de Abril de 1974 – MATILDE FIESCHI, Entre a festa e a violência: o olhar dos mais novos sobre a tradição na “terra dos touros” – NUNO FERREIRA SANTOS, Underwater, Espectáculo argentino “Fuerza Bruta”, de Diqui James e Gaby Kerpel (fundadores dos De La Guarda). Toyota Box, Alcântara, 2005 – NUNO PINTO FERNANDES, Serra Pintada de Branco, Serra de Bornes no norte de Portugal – PAU STORCH, Invisível, Trabalho que deu capa ao álbum “Invisível” da cantora e compositora Isaura (3D de Miguel Madaíl de Freitas) – PAULO ALEXANDRINO, S/ título, Numa pedreira nos arredores de Brazzaville, 2006 – PAULO FIGUEIREDO, S/ título, Praia Nova, Costa da Caparica, 19 de outubro de 2023.
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PAULO NUNES DOS SANTOS, O drama dos migrantes no gelo de Belgrado. Nestes dias de inverno, as temperaturas aqui descem aos 15 graus negativos. Belgrado, Servia – Janeiro 2017 – PAULO PETRONILHO, Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, 9 de outubro de 2022 – PAULO PIMENTA, Diva – PAULO VAZ HENRIQUES, S/ título – PEDRO ROCHA, Hora Incerta. Série “Sobre a morte e outras coisas permanentes” – RICARDO LOPES, Folião de Góis. Afonso Silva, de 21 anos, mascarado de Folião. Actualmente, com o seu sócio, João Rosa, são os únicos artesãos a construir tradicionalmente as máscaras de Folião. Góis, 12/12/2021 – RUI CARIA, O Porto visto da Serra do Pilar numa tarde de nevoeiro.
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RUI DUARTE SILVA, Sobre a Lota. Gaivotas sobrevoam o porto de pesca da lota de
Matosinhos durante a chegada dos barcos de pesca às primeiras horas da manhã – RUI GAUDÊNCIO, Praia da Samoqueira, Porto Covo, Sines. 25 de março de 2018 – RUI MIGUEL CUNHA, S/ título – RUI MIGUEL PEDROSA, Auto-Reflexão. Erawan National Park, Tailândia, 2019 – RUI MINDERICO, A implacável passagem do tempo – RUI SOARES, Golden Girls. Duas irmãs luso-canadianas relaxam fumando um cigarro, com o pés no mar dos Açores a matarem saudades – SEBASTIÃO ALMEIDA, Edimburgo, Escócia, 2023.
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SÉRGIO MIGUEL SANTOS, Fog in Douro. Neblina matinal, num solarengo amanhecer, num vale do Douro – SUSANA PAIVA, Celeuma #01 – TIAGO MIRANDA, Alvorada no Campo de Graça durante a Jornada da Juventude em Lisboa – TIMOTHY LIMA, Digital Flower Girls – VALTER VINAGRE, S/Título#04, Hangares, Ilha da Culatra, Faro, 2022 – VÍTOR MOTA, Noite de protesto.14 de novembro de 2012.
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EDIÇÃO LIMITADA | ANO 2 é uma exposição / venda de fotografia, patente na Galeria da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, na R. da Madalena, 147, em Lisboa, em parceria com a Associação Cultural CC11, com o apoio da Fineprint e com a participação do Atelier Pop-Up, de 8 de novembro de 2023 a 6 de janeiro de 2024, de segunda-feira a sábado, 15h-20h.
Para saber mais sobre esta fotografia e moldes de aquisição, presencialmente na Galeria Santa Maria Maior ou através do email galeria@jfsantamariamaior.pt.
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António Bracons, Aspetos da exposição, 2023
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EDIÇÃO LIMITADA | ANO 2 integrou o ciclo de conversas “Carta Branca – Conversas com Autores” e dias de Mercado de Autor:
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A Edição Limitada – Grande Formato, integra 12 fotografias em grande formato desta exposição, obras de: Adriano Miranda, Ana Brígida, António Pedro Ferreira, António Pedrosa, Céu Guarda, Clara Azevedo, Enric Vives-Rubio, Hugo David, José Carlos Carvalho, Luísa Ferreira, Maique, Ricardo Lopes, está patente na Livraria Sá da Costa – Galeria, na R. Serpa Pinto, 19, ao Chiado, em Lisboa , de 12 de dezembro de 2023 a 03 de fevereiro de 2024.
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No FF, a primeira parte desta publicação aqui, a segunda, aqui.
Mais informação aqui..
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